> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa tarde
Quarta-Feira , 15 de Maio de 2024
>> Notícias
   
 
Brasil Indígena lança Ano do Brasil na França


Publicado pelo site do Estadão 24/03/2005

Um dos espaços culturais mais nobres de Paris inaugura o mega-evento destacando a cultura indígena brasileira
Foi aberta ao público nesta quarta-feira em Paris a exposição Brasil Indígena, que lança oficialmente o Ano do Brasil na França. O evento, realizado no Museu do Grand Palais, um dos espaços culturais mais nobres da capital, ganhou grande destaque na imprensa francesa.
A exposição traça um vasto panorama da cultura indígena brasileira, da pré-história aos dias de hoje. São 350 objetos, entre máscaras, ornamentos em plumas, jóias e cerâmicas, entre muitos outros. É a primeira vez que uma mostra tão ampla sobre os índios brasileiros é apresentada fora do Brasil. Como introdução à mostra, há imagens da Amazônia realizadas pelo fotógrafo Arthur Omar.
Brasil Indígena apresenta de forma cronológica peças de tribos de várias partes do país. A estética da arte indígena também é colocada em evidência nessa mostra. O antropólogo Luís Donisete Benzi Grupioni, um dos curadores da exposição, diz que ela representa uma oportunidade única porque reúne pela primeira vez um grande número de objetos, pertencentes a diferentes museus, muitos deles europeus.
A exposição apresenta uma coleção importante de cerâmicas da arte pré-colombiana da Amazônia. Outro ponto forte da exposição, na avaliação do curador, são as máscaras Jurupixuna, tribo que viveu na Amazônia até o século 18. Objetos de outros povos que desapareceram durante a colonização também estão presentes na mostra.
As onze máscaras Jurupixuna expostas foram coletadas pelo viajante português e baiano Alexandre Rodrigues Ferreira, no século 18, e pertencem hoje a diferentes instituições portuguesas.
A seleção de objetos de arte plumária, realizados por vários povos indígenas, também tem grande destaque nesta exposição. Há também uma importante coleção de máscaras, vindas de inúmeros museus e que representam diferentes rituais.
"O objetivo dessa exposição é mostrar a antigüidade da produção estética das sociedades que deram origem aos índios e mostrar também as produções contemporâneas", afirma Grupioni. Outra coleção reunida e apresentada pela primeira vez no Grand Palais é a do antropólogo francês Claude-Levy Strauss, autor do célebre Tristes Trópicos, com peças que ele coletou no Brasil na década de 30.
Esses objetos são atualmente divididos entre o Brasil e a França. Brasil Índigena, no Museu do Grand Palais, em Paris, será apresentada até 27 de junho.
Brasil, Brasis - o Ano do Brasil na França - O projeto que começa este mês e vai até dezembro, deve inaugurar cerca de 400 eventos artísticos na França, nas artes plásticas, literatura, cinema, fotografia, vídeo, música, teatro. Confira o site oficial.
Nas artes visuais, destacam-se as mostras do pintor Cícero Dias: os anos brasileiros 1920-30, na Casa da América Latina, em Paris, desde o dia 16. Adriana Varejão também expõe Câmara de Ecos desde o dia 18, na Fundação Cartier para a arte contemporânea, em Paris e ainda o artista Tunga, e os fotógrafos Miguel Rio Branco e Sebastião Salgado, entre outros.
A cantora Maria Rita já se apresentou na Cité de la Musique de Paris que vai receber até 26 de junho vários artistas brasileiros, como Djavan, Tom Zé, Yamandú Costa e a Velha Guarda da Portela. Lenine vai ser apresentar com a Orquestra Nacional da Île-de-France no dia 23 de junho, no Zenith de Paris.
Leia mais em:

http://www.estadao.com.br/divirtase/visuais/noticias/2005/mar/23/193.htm

Estadão.com

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader