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Doença do mau humor pode afetar crianças


Publicado pela Agência de Notícias ANDI 11/04/2005

(Simone Iwasso e Ricardo Westin)
Irritação, mau humor e rabugice constantes. Mais do que traços de personalidade, as características podem ser sinal de uma doença – e muito grave, que precisa de tratamento. Aquela pessoa que está sempre desinteressada, que freqüenta os lugares sem sentir prazer e quando recebe os bons acontecimentos aponta neles algum problema pode sofrer de distimia – um distúrbio mental classificado como depressão leve. Porém, ao contrário do depressivo tradicional – que sente dificuldades em realizar as tarefas cotidianas, é acometido por uma grande tristeza e um desânimo profundo –, o distímico leva a vida normalmente só que faz tudo mal-humorado e irritado, sem sentir o menor prazer. Classificada a partir dos anos 80 como uma doença, a distimia acomete cerca de 5% da população, segundo estimativas. No entanto, sua ocorrência pode ser maior, uma vez que muitas pessoas passam a vida inteira sem saber que tiveram o problema. Além de ter prejuízos na vida social, os distímicos correm 30% mais riscos de sofrer depressão e dependência de drogas – eles percebem que se sentem melhor e seu humor fica diferente quando usam álcool ou outras drogas. Segundo médicos, é muito difícil apontar a origem do problema. Ele pode aparecer na infância, na adolescência, em adultos jovens ou idosos, sendo mais comum o surgimento na transição da adolescência para a vida adulta. Também ocorre mais em mulheres do que em homens, em uma proporção de 2 para 1. A explicação está no fato de as mulheres terem sua química cerebral alterada todos os meses por causa da menstruação e da variação hormonal. Sabe-se que a doença é provocada por um desequilíbrio nessa química cerebral, mais precisamente na transmissão de duas substâncias responsáveis pelo nosso humor e pela sensação de bem-estar: a serotonina e a noradrenalina. “Mudanças inesperadas no comportamento típico da idade e pensamentos relacionados com a morte podem indicar que a criança está com o problema”, afirma o psiquiatra Ricardo Moreno, coordenador do Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

http://www.andi.org.br/noticias/templates/clippings/template_infancia.asp?articleid=7062&zoneid=2

O Estado de S.Paulo

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