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Gerações em choque


Publicado pelo UniversiaBrasil 11/04/2005

Relações entre professores e alunos mudaram nos últimos anos. Enquanto alunos constatam docentes mais próximos e abertos, professores reclamam da postura dos estudantes.
(Renato Marques)
Não é difícil perceber que muita coisa mudou nos últimos trinta, ou quarenta anos. O avanço da tecnologia permitiu que o acesso à informação se tornasse muito mais rápido e fácil. No campo do comportamento, as relações também mudaram, com as mulheres ganhando mais espaço no mercado de trabalho. Como não poderia ser diferente, as salas de aula também foram atingidas por todas as "revoluções" ocorridas no mundo. No caso das universidades, essas mudanças colocam frente a frente seus dois principais atores: alunos e professores. Nesse turbilhão de mudanças, tudo foi transformado. Desde a maneira como docentes e estudantes se relacionam, até a maneira de se lecionar - passando também pelo conteúdo das matérias. Nesse ponto, ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia não é a principal adversária. Para os professores mais "antenados" com a evolução tecnológica (a maioria, talvez), ela se tornou uma poderosa ferramenta de trabalho. Até certo ponto, inclusive, ela serviu para reduzir a distância entre eles e os alunos. "A tecnologia é fantástica. Lembro que, há trinta anos, tinha que preparar a aula em máquina de escrever, pedir imagens para o setor de desenhos do hospital, depois transformar todo o material em slides e carregar aquilo para a classe. Esse processo levava, no mínimo, dez a doze dias", conta o professor da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Hélio Vasconcelos Lopes. "Atualmente, posso preparar uma aula de um dia para o outro, porque há muita informação disponível e, no computador, monto uma apresentação e dou uma aula que, além de tudo, é muito mais acessível para o aluno."A tecnologia alterou profundamente, no entanto, a atuação profissional em diversas carreiras, o que, naturalmente, mudou o conteúdo apresentado dentro das salas de aula. Imagine, por exemplo, que há algum tempo (15 ou 20 anos), era indispensável para um jornalista conhecer taquigrafia e datilografia. "Taquigrafia é uma técnica para escrever bem rápido, não é? Se eu não me engano, existia até curso para aprender isso, com símbolos que substituem as palavras", diz a estudante do curso de Jornalismo do IMES (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Danusa Silva. Com o passar do tempo, estas técnicas foram naturalmente substituídas por outras que utilizam técnicas "modernas". Esse aperfeiçoamento da técnica a partir do avanço não é realidade apenas no jornalismo, mas também em todas as outras áreas do conhecimento. E os responsáveis são também os próprios professores que, no campo de trabalho, vivem a mudança de técnica e a levam para as salas de aula. "Hoje a comunicação é muito mais fácil, com internet, telefone, celular. Nem consigo me imaginar trabalhando nas condições que meus professores trabalhavam há alguns anos", conta Danusa, de 21 anos.ComportamentoNo dia-a-dia da sala de aula, no entanto, é que se percebem mudanças mais sutis. Cada vez mais, os professores procuram ficar próximos dos alunos, facilitando a comunicação. Esse também um grande avanço obtido com o tempo. "Relembrando meu tempo de aluna e observando agora como professora, percebo que houve uma horizontalização nas relações. Tanto entre pais e filhos como entre alunos e professores. Apesar de o docente continuar sendo a autoridade da sala de aula, ele está mais próximo dos alunos", afirma a professora do departamento de Pedagogia da Uniara (Centro Universitário de Araraquara), Ana Cristina Alves Lima.
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