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Museus e Centros de Ciência como Aprendizagem


Publicado pelo Aprendiz 18/04/2005

(Marina Rosenfeld)
Não é de hoje que a educação informal tem se mostrado eficiente no processo de aprendizagem. Exemplos típicos são os museus e os centros de ciência que tornaram-se importantes aliados no desenvolvimento e na formação de pessoas de todas as faixas etárias.
Seu reconhecimento como um modelo de aprendizado ativo faz com que especialistas cheguem a questionar a real eficácia do ensino formal aplicado em escolas.
Segundo o presidente da Technical Education Research Center, Dennis Bartels, a tendência de associar qualquer tipo de atividade ao ensino formal faz com que alguns extremistas achem que tudo na escola formal está errado e que o ensino informal é muito melhor.
"Mas não é bem assim", disse ele durante a plenária "Museus e Centros de Ciência como Espaço de Aprendizagem", durante o 4º Congresso Mundial de Centros de Ciência. "O que falta na verdade é algo para que as crianças e os adolescentes possam aprender efetivamente e isso pode acontecer tanto na escola quanto num espaço informal. Só é necessário descobrir o que é esse "algo"".
Para o especialista, o que importa é examinar os conceitos e tentar entender como as crianças aprendem tais conceitos. Em outras palavras, é necessário estudar a forma como elas aprendem matemática, biologia, física, química e tentar criar metodologias para facilitar o ensino.
São as metodologias certas que fazem com que os museus e centros de ciência chamem mais atenção de crianças e adolescentes do que as próprias escolas.
"As escolas tem exames, provas, obrigação, enquanto os museus não tem nada disso", afirmou Bartels. No museu, as visitas são voluntárias, sem dia e nem hora. As pessoas vão lá para suprir uma curiosidade ou então em busca de algo que lhes interessa.
"O museu é um currículo não linear, sem regras. É um espaço onde os visitantes podem fazer suas próprias escolhas, ajustar seus desafios, interagir e questionar livremente".
No museu e nos centros as crianças podem questionar o quanto quiserem sem ter medo de que a pergunta caia na prova. "Eles não estão lá para ser aprovados". Ele funciona como um espaço "transformal" onde as pessoas podem cruzar informações e transformá-las em conhecimentos. "A Ciência deve ser algo que possa contribuir para a vida".
Além desses espaços serem mais flexíveis, mais neutros politicamente, serem um lugar natural de encontro entre pessoas e culturas e oferecerem entretenimento, é lá que seus visitantes começam a criar sementes para uma visão científica. "Fazer perguntas é que leva as pessoas a virarem cientistas e questionar é o que elas mais fazem nesse lugar".
Porém, o presidente da Associação Brasileira para o Progresso da Ciência, Ennio Candotti, finalizou a palestra dizendo que de nada adianta se o museu for visto pelos visitantes apenas como diversão. "Se não houver conhecimento cumulativo, será apenas um entretenimento".

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=4756a3810af470100148f8c88ff78067

Aprendiz

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