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Nova avaliação da educação básica


Publicado pela Folha Online 03/05/2005

(CAMILA MARQUES)
A ampliação do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) vai custar ao MEC (Ministério da Educação) R$ 56,2 milhões. Com o nome de Anresc (Avaliação Nacional do Rendimento Escolar), o novo exame do governo federal, apresentado pelo governo em março, será feito por 5,2 milhões de alunos de 4ª e 8ª séries de todas as escolas urbanas da rede pública do país.
Antes da Anresc, a qualidade do sistema educacional nessa faixa etária era medida, por meio de amostragem, apenas com o Saeb. A aplicação da prova, feita de dois em dois anos por cerca de 300 mil alunos concluintes da 4ª e 8ª série do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, custa R$ 7,6 milhões --este ano a amostragem será ampliada para 400 mil estudantes.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), outra avaliação feita pelo MEC, teve orçamento de R$ 50,2 milhões em 2004. O Enade (Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes), por sua vez, sistema que avalia o ensino superior e é substituto o Provão, custou R$ 27,4 milhões no ano passado.
O Saeb inclui testes de língua portuguesa (interpretação de texto) e matemática e a aplicação de um questionário sócioeconômico. Já a Anresc será aplicada anualmente no mês de novembro para todos os alunos da 4ª e 8ª séries em escolas públicas. Cada edição avaliará uma área. Neste ano será a leitura e, no próximo, matemática.
Diferentemente do Saeb, porém, apenas as escolas urbanas com mais de 30 alunos participarão da pesquisa. "A escola rural exige uma infra-estrutura muito grande. Este ano faremos [a prova] apenas nas urbanas", afirmou à Folha Online Eliezer Pacheco, presidente do Inep (Instituto nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão responsável pela aplicação das avaliações. Além disso, segundo ele, hoje os alunos em escolas rurais são poucos. "É um número pequeno, não é significativo do ponto de vista numérico. Para a avaliação, não há problema ficar de fora", afirmou.
O objetivo do novo instrumento será, principalmente, oferecer aos governos estaduais e prefeituras municipais uma avaliação específica de suas escolas. "Com o Saeb [que passará a se chamar Aneb - Avaliação Nacional da Educação Básica] é possível medir a evolução do ensino por Estados e regiões. Agora, teremos um retrato de cada escola. Será mais fácil intervir e mudar rumos, criar estratégias específicas para cada ambiente escolar", disse por sua vez Carlos Henrique Araújo, o diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep.
Avaliações
Eliezar Pacheco participou nesta manhã, em São Paulo, de um seminário que discutiu os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2003. O exame é aplicado a alunos de 15 anos em 41 países (cerca de 275 mil estudantes), incluindo o Brasil, de três em três anos. Também participou do evento o diretor do Pisa, Andreas Schleicher.
Os estudantes brasileiros, ao lado dos da Indonésia e Tunísia, estão entre os que têm os menores níveis de conhecimento em matemática, segundo o Pisa de 2003. Os três países são os últimos da lista. China/Hong Kong e a Finlândia aparecem no topo, respectivamente no primeiro e no segundo lugar.

De acordo com dados apresentados por Schleicher sobre sistemas de avaliação, entre as inúmeras características dos países com melhor desempenho no Pisa está justamente o investimento em pesquisas e avaliações educacionais.
"Percebemos que a maioria das nações com bons resultados, como Finlândia e Hong Kong, aliam políticas públicas nacionais e sistemas avançados e detalhistas de avaliação. Com elas é possível definir metas e os caminhos para atingí-las", afirmou Schleicher.
Leia mais em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u17447.shtml

Folha Online

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