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Irmãos facilitam inclusão social de deficientes


Publicado pelo Aprendiz 03/05/2005

(Mariana Gallo)
Irmãos de portadores de deficiência são grandes aliados no tratamento e na inclusão social desses indivíduos. Quem afirma isso é o Doutor Antônio Carlos Fernandes, diretor clinico da Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD). Segundo ele, os irmãos de pessoas deficientes podem ajudar em diversos aspectos ao longo da vida do paciente.

Fernandes conta que, em muitos casos, o irmão estimula o deficiente para fazer atividades de maior desafio como, por exemplo, a brincar com bola, abotoar ou desabotoar uma blusa. "Como a criança está em fase de aprendizado e o deficiente também, isso vira um estimulo para a busca de desafios", explica o médico. Segundo ele, os irmão não-deficientes fazem o elo para entre o irmão e a sociedade.

Para a assistente social Celina Munhoz da Associação para a Valorização e Promoção dos Excepcionais (Avape), os irmãos mostram os desafios do cotidiano para o irmão com deficiência. Segundo ela, os pais devem estimular os filhos não deficientes a serem cúmplices e a participar do tratamento, não fazendo discriminação entre eles. "É essencial o estimulo a não diferença entre os irmãos, para que nenhum dos filhos se sinta prejudicado, um estranho dentro da família", afirma a assistente.

Tanto o médico quanto a assistente social afirmam que é muito importante a orientação de um profissional para os irmãos não deficientes, pois isso os ajuda a compreender a deficiência e as suas dificuldades. "Há muitas mães com queixas de estresse com os problemas enfrentados por causa da relação entre filhos não deficientes, por isso é necessário que se trabalhe o assunto não só os pais, mas todos as pessoas da família" explica a Celina Munhoz.

Segundo o Dr. Antônio Carlos Fernandes, quando a relação é saudável, os resultados no tratamento do deficiente são muito satisfatórios, tanto no quadro clinico como na vida social do paciente.

Um exemplo disso é o caso da estudante de psicologia Elisângela Vasconcelos, que adquiriu paralisia cerebral aos 10 dias de idade e sempre teve o apoio de seu irmão mais novo Rodrigo Vasconcelos. "Mesmo com a diferença de 10 anos de idade meu irmão sempre me apoiou e me estimulou a estudar e batalhar pelos meus sonhos", conta Elisângela.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=9e4c736e0af47010002d189c2cd4f96c

Aprendiz

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