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Congresso de Educação discute os modelos atuais


Publicado pelo UniversiaBrasil 19/05/2005

(Renata Costa)

Até o próximo sábado, dia 21, acontece a 12ª edição do Educador, Congresso Internacional de Educação, e também a Educar, Feira Internacional de Educação, ambos no Expo Center Norte, em São Paulo. Ao longo de quatro dias haverá nove conferencistas internacionais e 60 nacionais. Está prevista a passagem de 120.000 pessoas pela feira e pelas palestras.

O professor da Universidade de Lisboa, João Barroso, foi um dos palestrantes do primeiro dia de congresso e falou sobre o desafio de "educar a todos como sendo cada um". O professor, doutor em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação, fez um resumo sobre as maneiras de ensinar desde o século XVII, passando pelos ensinos individual, mútuo (no século XIX, o professor orientava alguns monitores e estes passavam o conteúdo a outro grupo de alunos) e o simultâneo. Este último ainda vigora, que é o modelo com um professor em sala e vários alunos. "Há críticas para este modo de ensino desde 1874, nos Estados Unidos. Já há escritos também a este respeito datados de 1921, de um autor português. Apesar das críticas, ele sobreviveu", afirmou.

Barroso explicou que o atual modelo transforma a diversidade em unidade, ensinando a todos como se fossem um só. "Ele obedece às três regras da tragédia grega: espaço, hora e lugar determinados. Isto dá forma à homogeneidade, ao centralismo burocrático e à idéia de igualdade como uniformidade", disse.

O professor levou a platéia a refletir sobre as possibilidades de dar aula para uma classe respeitando a individualidade de cada um. E disse que, de forma geral, o espaço da classe se massificou, sem se democratizar. "Para gerir a heterogeneidade é preciso uma mudança política e cultural, para que se respeite a diversidade", disse Barroso.

Mulheres e homens educadores

O professor Celso Antunes, graduado em Geografia pela USP (Universidade de São Paulo), mestre em Ciências Humanas, especialista em Inteligência e Cognição e autor de 200 livros, proferiu uma palestra reunindo estórias sobre professores (reais e fictícios) de diversas partes do país, mostrando que há mais exemplos de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Freinet e Maria Montessori espalhados nos mestres anônimos do Brasil.

Através das estórias, mostrou como os professores devem valorizar seu trabalho e manter o pique, elevando o moral dos educadores presentes. "O que há de comum entre Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Freinet e Maria Montessori, ou entre todos estes professores das estórias? Amor incondicional pelo que fazem, mas especialmente amor incondicional a quem fazem", concluiu.

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=7098

UniversiaBrasil

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