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Brasil e França querem popularizar ciência


Publicado pelo Aprendiz 03/06/2005

(Karina Costa)
A intervenção da mídia ajudaria na popularização da ciência e seria um grande passo para o interesse científico. O intercâmbio de jovens de diferentes nacionalidades poderia ser outra alternativa. Criar prêmios e montar feiras de ciências que estimulem a capacidade criativa dos estudantes são outra possibilidade.
Todas essas sugestões foram apresentadas por educadores brasileiros e franceses durante o painel Inovação Pedagógica Brasil/França - Educação de Jovens em Ciências. O encontro, realizado na Universidade de São Paulo (USP), tinha como objetivo discutir e propor inovações pedagógicas para a educação científica.
Para o diretor da l´École Nationale Supérieure des Mines de Saint-Etienne, Robert Germinet, demonstra sua preocupação com o ensino de ciências na França. "Precisamos implementar uma pedagogia em que os professores passem a estimular os alunos a serem pró-ativos e a usarem sua criatividade para inovar. Assim, despertaremos nos alunos o gosto pela ciência e pelo estudo científico".
A universidade francesa mantém um espaço cultural que tem como objetivo a difusão e popularização da ciência. "Além dessa alternativa, acredito que até o ensino em ciências das escolas superiores devem ser repensados. O mercado de trabalho francês está percebendo que profissionais instruídos e cultos em técnicas estão sendo formados porém deixaram de ser criativos e engenhosos", acredita Germinet.
"Para começar devemos rever as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula. O professor não deve ser apenas transmissor de conteúdo. Ele tem de provocar o aluno de forma que este se interesse em aprender", diz a doutora da Escola Politécnica da USP e coordenadora da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), Roseli de Deus Lopes.
Além disso, a especialista cita que as novas tecnologias, quando inserida nas escolas, provam que a metodologia educacional está ultrapassada. "Você percebe que os alunos ficam mais atraídos pelo computador e demais aparelhos eletrônicos pois, há mais dinamismo no aprendizado. As práticas educacionais tem de evoluir".
Mas, mesmo diante do quadro crítico exposto, os educadores mostraram que já existem alguns projetos, desenvolvidos no Brasil e na França, para complementar e estimular o ensino de ciências à alunos do ensino básico ao ensino superior. No Brasil, experiências como a Estação Ciências e o Show de Física da USP, os projetos da Fundação Ciência Jovem e a Febrace - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia são exemplos de propostas educacionais que funcionam.
"Estamos carentes de uma cultura científica mais significativa pois nosso ensino é tradicional e não tem interatividade alguma. O show de Física é uma grande contribuição para o ensino médio pois mostra aos estudantes que o ensino de física não se resumi à decorar fórmulas," conta o professor titular do Instituto de Física da USP e coordenador do Show de Física do Instituto de Física da USP, Fuad Daher Saad.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=3f2f044b0af4701000df04386d45c593

Aprendiz

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