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Cientistas admitem distorções em pesquisas


Publicado pelo O Estado de S.Paulo 10/06/2005

(Rick Weiss )
Poucos cientistas fabricam resultados ou plagiam trabalho alheio, mas um número surpreendente admite já ter distorcido fatos ou fraudado resultados, segundo a primeira grande pesquisa sobre má conduta científica, feita nos EUA.
Mais de 5% dos que responderam a um questionário confidencial admitiram ter se livrado de dados porque eles contradiziam sua pesquisa anterior ou disseram que contornaram algumas proteções à pesquisa com humanos. Outros 10% admitiram ter incluído indevidamente seus nomes ou os de outros como autores de relatórios publicados. E mais de 15% admitiram que mudaram o objetivo ou os resultados de um estudo para satisfazer um patrocinador, ou ignoraram observações porque tinham um palpite de que eram imprecisas.
Nenhuma dessas falhas se classifica como má conduta científica pura pela definição usada pelos órgãos americanos. Mas poderiam cobrar um preço ao menos tão grande da ciência quanto os casos raros, badalados, de clara falsificação, disse o chefe do estudo, Brian Martinson, do HealthPartners Research Foundation, de Minneapolis. "Os casos de fraude são explosivos e podem ser danosos à confiança do público". disse. "Mas esses outros casos podem ser mais corrosivos."
A pesquisa sugere que boa parte da má conduta científica é o resultado de frustrações e injustiças embutidas no sistema moderno de premiações científicas. Isso poderá ter implicações profundas nos esforços para reduzir a má conduta.
Martinson e dois colegas enviaram um questionário a milhares de cientistas e computaram as respostas de 3.247 que responderam anonimamente. Apenas 0,3% admitiu falsear dados e 1,4% admitiu plágio. Mas violações menores foram comuns, incluindo 4,7% que admitiram publicar os mesmos dados em várias publicações para engrossar seus currículos e 13,5% que tocaram projetos que sabiam que não dariam resultados precisos.

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/06/10/ger004.html

The Washington Post

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