Brasileiras em projeto que disputa Nobel da Paz |
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Publicado pelo O Estado de S.Paulo 30/06/2005 |
(Claudia Ferraz)
Mil mulheres para representar mais de 3 bilhões (aproximadamente a população mundial feminina) podem parecer pouco, mas elas foram escolhidas pela grande capacidade de trabalhar pela paz no mundo. Integram um dos projetos que vão disputar o Prêmio Nobel da Paz 2005 e, entre as escolhidas, estão 52 brasileiras.
Os nomes das mulheres de 153 países se destacaram por sua área de atividade, diversidade étnica, classe social e educação. No Brasil, elas são de 16 Estados.
Entre elas estão a atriz Ruth de Souza, a escritora Rose Marie Muraro, a arqueóloga Niède Guidon, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a escritora Ana Maria Machado, a líder política Benedita da Silva, a deputada federal Luiza Erundina, a médica Zilda Arns Neumann e outras.
O incentivo começou com a presidente da Associação 1.000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005, Ruth Gaby Vermont, que, ao visitar campos de refugiados na África e na Ásia, descobriu mulheres que cuidavam e ensinavam a população local, apesar da situação precária. "O objetivo é, além de agradecer a essas mulheres de coragem, tornar o trabalho delas visível e analisar suas estratégias para utilizá-las e estruturá-las também", disse Rebecca Vermont, diretora do projeto.
A geneticista Mayana Zatz, uma das indicadas, disse que o projeto é um incentivo para continuar trabalhando. "Temos de melhorar sempre."
Para Clara Charf, coordenadora do projeto no Brasil, a voz, a cabeça e o coração da mulher têm sensibilidade bem desenvolvidas para lutar pela paz.
Em outubro, as mil mulheres vão disputar o prêmio com outros 199 candidatos. Segundo Clara, alguns dos projetos inscritos são do cantor Bono Vox e do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
http://txt.estado.com.br/editorias/2005/06/30/ger008.html
O Estado de S.Paulo
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