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Science divulga manchetes dos próximos cem anos


Publicado pela Folha Online 01/07/2005

(SALVADOR NOGUEIRA)

Poderia ser considerado um furo de reportagem. O periódico científico "Science" acaba de antecipar nesta sexta-feira uma lista com nada menos que 125 manchetes de jornais ao redor do mundo. Detalhe: elas devem ser publicadas em algum dia dos próximos cem anos.

No melhor estilo da tradição científica, a revista comemora seu 125º aniversário com o que os cientistas mais admiram: grandes perguntas sem resposta. Afinal, são elas que levam o conhecimento adiante. E se perguntas não respondidas são sintomas de ciência pujante, as coisas dificilmente poderiam estar melhores.

Certamente, estão melhores do que na época em que a "Science" (www.sciencemag.org) foi fundada, em 1880. Na virada do século, o célebre cientista britânico William Thomson (mais conhecido como lorde Kelvin) disse só ver duas pequenas nuvens num céu de brigadeiro que representava o conhecimento físico da época. Uma das nuvens deu à luz a relatividade geral. A outra, a mecânica quântica. Desde então, as duas têm brigado entre si, num conflito aparentemente insolúvel.

Natural, portanto, que uma das perguntas destacadas pela "Science" hoje seja: unificaremos algum dia a mecânica quântica e a relatividade num todo racional?

Claro, nem só de física vive a ciência. Aos biólogos e médicos, por exemplo, grandes descobertas estão reservadas. Até quando a vida humana pode ser prolongada? Por que temos menos genes do que supostamente deveríamos? A medicina personalizada, baseada na genética, é possível?

Perguntas que atormentam os filósofos desde tempos imemoriais também começam a invadir a província da ciência. Os avanços na neurologia já se permitem sondar: qual é a base biológica da consciência humana?

Outra pergunta que ecoa pela noite dos tempos: estamos sós no Universo? Desde 1960 radiotelescópios procuram sinais provenientes de civilizações alienígenas. Caso o século 21 transcorra sem um sinal, ficará a impressão de que, se não de todo vazia, a Via Láctea tem a densidade populacional da Antártida.

Claro, tão importante quanto a vida inteligente no cosmos é a vida inteligente na Terra. Não tão inteligente, a julgar pela dúvida: quão quente será o mundo com o efeito estufa causado pelo homem? Pela foto eleita pela "Science" para ilustrar o tema (caixões usados para atender à "demanda" das ondas de calor na Europa), o prospecto não é dos bons.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13354.shtml

Folha de S.Paulo

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