Publicado pelo Aprendiz 05/07/2005

(Karina Costa)
Uma revista feita para divulgar as ações dos quem se utilizam de ferramentas tecnológicas à serviço de projetos de inclusão digital e comunicação comunitária. Este é o objetivo da Revista ARede, publicação mensal de distribuição gratuita, produzida pela Momento Editorial.
"Por meio da revista, pretendemos acompanhar, divulgar e aproximar as ações positivas feitas a partir do uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), ferramenta capaz de acelerar a inclusão de indivíduos," conta a editora da revista, Verônica Couto.
Os centros de acesso gratuito à internet e as rádios comunitárias são alguns dos canais de comunicação alternativos que se tornaram os principais agentes de inclusão da comunidade no meio social.
De pequenas iniciativas a programas de âmbito nacional a revista vem ilustrando histórias que deram certo: a lan-house que se tornou ponto de acesso comunitário à internet, o programa de reaproveitamento de micros para equipar telecentros, as rádios comunitárias que funcionam em escolas de São Paulo e programas de políticas públicas do governo que visam a inclusão digital, são alguns dos exemplos.
"Muitos programas vem acontecendo, porém não havia quem disseminasse para a sociedade essa práticas. Os próprios articuladores desconhecem um o projeto do outro," diz.
Profissionais em informática, jornalistas, representantes do terceiro setor, locutores de rádio comunitária bem como membros do governo fazem parte do conselho editorial da revista ajudando nas articulações, divulgações, matérias e pesquisas feitas para efetivar as publicações. Quem trabalha com mídia comunitária também tem espaço na revista. "O repórter comunitário está envolvido com o local, conhece a comunidade mais de perto. As pequenas ações que fazem a diferença podem ser divulgadas por eles."
O terceiro setor, o governo e todos os que atuam em projetos de inclusão são o público-alvo da publicação. Há também uma versão eletrônica da revista, desenvolvida com o objetivo de formar uma rede de contatos entre os interessados no assunto. Verônica acredita que esta é uma forma de todos se conhecerem, saber o que cada um está fazendo. "Uma ação implantada num canto da cidade pode estar acontecendo em outro lugar e, estes podem trocar informações e aperfeiçoar suas práticas", acredita.

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