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Dados sobre violência no trânsito não são reais


Publicado pelo Aprendiz 11/08/2005

(Mariana Gallo)
Os números de acidentes e mortes no trânsito apresentados pelos órgãos públicos e pelas seguradoras de carros podem não revelar o que acontece realmente. A informação é de ninguém menos que do presidente da Companhia de Engenharia de Tráfico (CET) de São Paulo, Roberto Scaringella. "Os órgão públicos divulgam número de 34 mil vítimas fatais no trânsito, porém as seguradoras afirmam que pagam benefícios para mais de 40 mil pessoas por ano", afirma.

Scaringella explica que a controvérsia no número de acidentes no trânsito se dá pela falta de controle dos motoristas habilitados e pelas quantidades de carros que rodam pela cidade. "Não sabemos ao certo o número de motorista e nem o número de carros que estão licenciados", confessa. Outra razão seria a impunidade. "A sensação de impunidade é reforçado pela crença errada da sociedade de que a multa e a fiscalização são feitas para punir e não para proteger o motorista", explica.

Os outros problemas admitidos pelo presidente da CET são as falhas nas obras e na construção do sistema viário da cidade de São Paulo. "Nós temos alguns casos de obras que foram mal planejadas pelos nossos engenheiros", admite. "Seria muito importante se houvesse um curso voltado para a engenharia de trânsito", completa.

Scaringella revela que boa parte dos acidentes ocorre por imprudência do motorista e nos finais de semana, quando o consumo de álcool entre os que dirigem é maior. "O álcool ainda é o grande problema do motorista, por isso nossa intenção agora é investir em campanhas dentro dos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas".

Outro dado importante é que 59% dos acidentes ocorrem nas ruas arteriais, ou seja, locais onde o motorista julga ser mais seguro e, por essa razão, diminui sua atenção.

A falta de calçadas e os desrespeito com o pedestre estão entre as maiores causas de atropelamentos. Segundo o presidente da CET, a estrutura viária e a falta de sinalização são parte das causas do grande número de atropelamentos na capital paulista. "Com relação à estrutura viária para os pedestres podemos dizer que houve um sucateamento do sistema", reconhece.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=a1f014620af4701001722456534f2aa0

Aprendiz

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