Publicado pelo Aprendiz 18/08/2005

(Rodrigo Zavala)
Utilizar a internet como ferramenta de ensino em sala de aula tem se tornado uma realidade cada vez mais freqüente em escolas que investem em novas tecnologias educacionais. No entanto, incoerências e imprecisões nos mais diversos níveis de complexidade podem mais atrapalhar do que ajudar estudantes e professores na hora dos estudos.
O professor de biologia Antônio José Malavazzi, por exemplo, sempre se preocupa com o rigor científico do que utiliza em sala. Para seus alunos de ensino médio do Colégio Santo Américo, dedica parte de seu tempo pesquisando sites que não apenas sejam pertinentes ao conteúdo, mas não possuam informações equivocadas. Afinal, incorreções podem confundir o aluno.
Assim, sempre que recomenda um site para seus estudantes dá preferência por portais produzidos por universidades ou centros de pesquisas. "O conteúdo dessas páginas é elaborado por acadêmicos com rigor pertinente. Aparece corretamente no ar, com precisão", explica.
Mesmo assim, não são todas as informações que podem ser utilizadas. Malavazzi dá preferência por imagens e animações. "A discriminação por cores e o dinamismo das animações despertam o interesse dos alunos e agilizam o processo de aprendizado", afirma.
Entre os sites indicados pelo professor está o da Escola Paulista de Medicina, que disponibiliza uma série de materiais didáticos on-line. Tratam-se de guias de auto-aprendizagem sobre saúde, que oferecer informações e orientações a estudantes e educadores.
Outro site bastante acessado por Malavazzi é o Eye Clinic, no qual o internauta poderá ver como uma pessoa com alguma deficiência ocular enxerga. "Falar que astigmatismo oblíquo horizontal é um problema de curvatura não diz nada para o estudante. Lá ele poderá saber visualmente do que se trata.

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