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Comerciais de brinquedos são preconceituosos


Publicado pelo Aprendiz 23/08/2005

Cassia Gisele Ribeiro
A educadora Jane Fellipe levou para o Educasul 2005 uma discussão que levanta polêmica: porque há tantas diferenças entre as brincadeiras consideradas femininas e masculinas? E quais as mensagens sempre retransmitidas por essas brincadeiras? Para ilustrar a discussão, a palestrante mostrou dados de duas pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina.
"Sabemos que até hoje a constituição da masculinidade dos garotos ainda se dá na negação de tudo que se relaciona à menina". Uma das pesquisas analisou os comerciais de brinquedos para TV e constatou que os principais anúncios desse produto para meninas apelavam para o consumo, o embelezamento, a maternidade e a domesticidade.
"Há um grande apelo pela erotização dessas meninas, com a venda de sandálias de salto, produtos de beleza", afirma. "Em um momento em que a sociedade tenta combater a pedofilia, é muito contraditória a existência desse tipo de campanha".
Para o meninos, os brinquedos apresentaram peculiaridades bem marcadas como a competitividade, a agressividade e raciocínio lógico matemático. A educadora mostrou um brinquedo de introdução às ciências, com um microscópio e tubos de ensaio, onde somente garotos apareciam nas fotos da embalagem e as instruções indicavam que o brinquedo era dirigido para os meninos.
A especialista chama a atenção dos educadores para que efetivem a quebra desses preconceitos em suas atividades em sala de aula, incentivando a realização de diversos tipos de brincadeiras sem a separação das crianças por gênero. "A sociedade atual não se dá conta do quanto ela investe para que os meninos sejam de determinada forma e as meninas de outra. Pouco se investe nas atividades em conjunto"

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=dfd87ae00af47010017224565647f683

Aprendiz

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