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Anticoncepcional genérico chega ao mercado


Publicado pelo O Estado de S.Paulo 12/09/2005

Produto injetável virá com uma ampola pronta. Ele é o equivalente do Mesigyna, desenvolvido com dois tipos de hormônio
(Adriana Dias Lopes)
O primeiro anticoncepcional genérico do mercado brasileiro chega às farmácias no início de outubro. É um injetável com os princípios enantato de noretisterona e valerato de estradiol, fabricado pelo laboratório nacional Eurofarma. Trata-se do genérico da marca Mesigyna, da Schering do Brasil. Cada embalagem virá com uma ampola pronta (seringa pré-carregada).
De acordo com o IMS Health, instituto de pesquisa na área de saúde, o Mesigyna vende cerca de 1,5 milhão de unidades por ano no Brasil e é consumido por mulheres jovens - 77% tem de 12 a 29 anos. "Nosso objetivo é conquistar 15% desse mercado no primeiro ano", diz Maria del Pilar Mu‡oz, gerente de marketing da Eurofarma.
Para Vera Valente, diretora da Pró-Genéricos, que reúne os fabricantes de genéricos no País, o lançamento do injetável é um passo importante, mas o grande desafio é ter um dia no Brasil o anticoncepcional genérico oral (em comprimidos).
Em abril, representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do laboratório americano Watson, um dos maiores fabricantes de anticoncepcional, e do Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula remédios nos Estados Unidos, se reuniram em São Paulo para discutir a fabricação do anticoncepcional oral genérico no Brasil.
Desde então, a Anvisa mantém um grupo de estudos especificamente para analisar os parâmetros de testes. Um dos principais problemas é a complexidade da ação do medicamento no organismo. "O complicado é a medição das doses baixíssimas diárias de hormônio oral em humanos", explica Maria del Pilar. "No injetável, a absorção é imediata."
O mercado de contraceptivos de marca movimenta cerca de US$ 300 milhões por ano no Brasil, segundo o IMS Health. Além do injetável, há mais quatro formatos no mercado: pílula (oral), anel intravaginal, implante e adesivo. O oral é ainda o preferido das mulheres, representando 87% das vendas. Os outros quatro disputam os 13% restantes.
A injeção genérica, assim como seu remédio de referência, é feita com dois tipos de hormônios, a progesterona e o estrógeno. Os anticoncepcionais podem ser feitos só com progesterona também. "A progesterona age na ovulação. Já o estrógeno serve para criar o intervalo do sangramento mensal", explica a ginecologista Mariangela Maluf, diretora da Clínica Diason de Fertilização, em São Paulo.
A progesterona impede a gravidez de três maneiras. Uma delas é bloqueando a ovulação. Outra, afinando o endométrio (membrana que reveste a parte interna do útero e é eliminada a cada ciclo menstrual) - o embrião tem dificuldade de aderir ao embrião fino. A última maneira é com o ressecamento do muco do colo do útero, o que atrapalha a adesão do espermatozóide.
GENÉRICOS EM ALTA
Os genéricos ocupam 27% do mercado brasileiro. Pesquisa concluída em março deste ano pela Pró-Genéricos, a maior já feita com genéricos no País, apontou também que o consumo cresceu 218% desde que chegou às farmácias, em 2002. Mais: o genérico representa 38% de economia em relação ao remédio de marca.
O campeão em prescrições médica é o antibiótico amoxilina. Em relação a 2001, o aumento de unidades consumidas em 2004 foi de 69%. O remédio de marca da amoxilina cresceu 4% no mesmo período.

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/09/12/ger003.html

O Estado de S.Paulo

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