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Álcool acelera cirrose em pacientes com Hepatite C


Publicado pelo Aprendiz 19/09/2005

(Fernanda Murachovsky)
Portadores de vírus da hepatite C que ingerem grandes quantidades de álcool (mais de 50 gramas de álcool puro por dia) tendem a desenvolver cirrose mais rapidamente. Essa é a conclusão de um estudo da Faculdade de Medicina (FM) USP, realizado pela hepatologista Fátima Ribeiro. Ela analisou 120 amostras de sangue de candidatos a doações no Hemocentro de São Paulo que foram recusados por serem portadores do vírus.
Em geral, os pacientes levam 30 anos para desenvolver a cirrose, a fase final da doença. No caso dos que costumavam beber freqüentemente, ela foi detectada apenas 10 anos após a contaminação. Além disso, este hábito reduz muito as chances de cura porque a bebida alcoólica estimula a multiplicação do vírus.
Quando a cirrose é desenvolvida, o fígado, aos poucos, deixa de funcionar. Neste estágio, ocorrem inchaços pelo corpo, edemas, hemorragias e até depressão. Para se conseguir a cura total, um transplante pode ser necessário. Ainda não existe vacina contra a hepatite C, mas os medicamentos utilizados no tratamento estão disponíveis gratuitamente no SUS.
O diagnostico do vírus é difícil porque somente 15% dos infectados sentem os sintomas da doença, como olhos amarelos, urina escura, vômitos, febre, dores do corpo e fraqueza. Estes são característicos da hepatite aguda, e se manifestam logo que a doença é contraída. O restante dos contaminados pode não sentir nada, e por isso não ter consciência de que estão infectados. Muitos deles só descobrem que possuem a doença quando realizam exames específicos, como o que é pedido para aqueles que pretendem doar sangue. Nessas circunstâncias, o estágio da hepatite pode ser avançado, caso de 10% dos portadores analisados no estudo, que já haviam desenvolvido cirrose.
O vírus que ataca o fígado pode ser contraído por meio de transfusões de sangue (antes de 1992, quando ainda não se faziam os exames para detectá-lo), cirurgias, uso de drogas injetáveis, hemodiálise, piercings ou tatuagens que tenham sido feitos com material não descartável, em cirurgias dentárias ou até mesmo pelos alicates utilizados em manicures.
Além do álcool, outros fatores aceleram o desenvolvimento da doença, como idade, sexo e o tipo de vírus contraído (existem seis diferentes). A pesquisa mostra que homens acima de 50 anos têm mais dificuldade de cura quando comparados a mulheres e pessoas mais jovens

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=604926f60af4701001e78c963508785b

Aprendiz

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