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Internet é monitorada para evitar crimes


Publicado pelo Aprendiz 26/09/2005

(Mariana Gallo)
A cada dia, a internet vem sendo mais vigiada na tentativa de se evitar crimes contra seus usuários. Segundo o coordenador geral de Polícia Fazendária, Adanton Almeida Martins, entre os crimes mais comuns estão fraudes a bancos, pedofilia, difamação e racismo. "Na polícia, nós trabalhamos com vários sites de denúncia e de monitoramento. Eles são um dos principais instrumentos do nosso trabalho".
Em apenas 15 dias de existência, aumentou em 400% o número de denúncias feitas no site denuncie.org sobre pedofilia e racismo. Segundo o coordenador do site, Tiago Tavares, "todo conteúdo é analisado para saber se há mesmo a infração e depois encaminhado para a Policia Fedaral ou Interpol (no caso dos sites internacionais) para investigação".
Das denúncias confirmadas, 21 eram contra sites internacionais e 14 contra brasileiros e, em ambos os casos, tratava-se de pedofilia. Com as investigações, ele acredita que a polícia chegará facilmente aos criminosos e às redes de prostituição. Apesar de desconhecer o número de acesso a esses sites, Tavares acredita ser muito grande a rede de prostituição. "As pessoas ganham muito dinheiro com isso", afirma o coordenador do site.
Para o advogado e especialista em crimes na internet, Rodrigo Lepa, os sites de monitoramento não só ajudam na denúncia dos crimes, mas também na conscientização sobre as punições para os delitos. "A internet dá aos criminosos a sensação de impunidade, o que não é verdade", adverte.
"A falsa sensação de impunidade faz com que muitos jovens cometam delitos", acrescenta ele explicando que a legislação brasileira se aplica também para crimes da web (crimes de racismo, difamação e roubo e Estatuto da Criança e do Adolescente para os crimes de pedofilia e aliciamento de menores).
Os jovens terminam sendo grande parte dos criminosos da internet até porque são seu maior usuário. Segundo a socióloga especialista no assunto, Marlene Voz, a curiosidade típica da adolescência leva o jovem a acessar sites de sexo. Os criminosos se aproveitam disso. "Os criminosos trabalham com essas características quando vão construir a página ou se relacionar com o jovem".
"A grande maioria acessa essas páginas de conteúdo adulto para "matar" a curiosidade e, sem querer, acaba se envolvendo nessa rede", acredita. Para ela, é necessário que se crie políticas de conscientização dos jovens e que os pais conversem com seus filhos sobre os conteúdos expostos. "O grande perigo da internet é a vunerabilidade a que está exposta", alerta.
O número de crimes tem crescido tanto que a Polícia Federal está criando uma divisão para combatê-los. Além de aparelhar tecnologicamente, a divisão vai preparar seus profissionais. "Os policiais têm que ser preparados para lidar com o criminoso da rede de computadores", afirma Martins.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=8489bf3d0af4701001e78c96fedbb2d6

Aprendiz

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