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Vestibulinho divide opinão de educadores


Publicado pelo UOL/Educação 30/09/2005

(Luciana Souza)
Em xeque por causa de uma ação movida pelo Ministério Público Federal, a prática do "vestibulinho" divide opinião entre educadores de São Paulo.

Nesta quinta-feira (29/09), o presidente do Siesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo), José Augusto de Mattos Lourenço, defendeu a avaliação, que é utilizada por cerca de 0,1% das escolas particulares do Estado para admitir a matrícula de alunos do ensino fundamental (1ª à 8ª série).

"O 'vestibulinho' é usado pelas escolas quando não há vagas suficientes e isso não causa nenhum trauma às crianças porque é feito de forma lúdica", explicou.

Para Manuela de Castro Mendes Leal Anabuki, diretora da Escola Carlitos, no Pacaembu (zona oeste da capital), no caso de não haver vagas, deve-se adotar outros critérios não discriminatórios, como "sorteio, localização de residência e ordem de inscrição".

A polêmica sobre o "vestibulinho" ganhou força no último dia 16 de setembro, quando o MPF (Ministério Público Federal) moveu uma ação civil pública com pedido de liminar para impedir a realização do exame nos colégios particulares Visconde de Porto Seguro, no Morumbi (zona sul), Santa Cruz, no Alto de Pinheiros (zona oeste), e na escola Nossa Sra. da Graça, no Itaim Bibi (zona oeste).

"Os 'vestibulinhos' são uma prática danosa para qualquer criança e ignoram seu direito de acesso à educação", disse a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, em entrevista a Folha de S. Paulo, no dia 17 de setembro. Ela é uma das responsáveis pela elaboração da ação.

O juiz Nilson Martins Lopes Jr., da 1ª Vara Previdenciária do Estado de São Paulo, concedeu a liminar e os testes foram suspensos. O MPF também encaminhou à União e à Secretaria Estadual de Educação a resolução da proibição na tentativa de coibir a avaliação em outras instituições.

No Estado de São Paulo há 3.382 escolas particulares com 785.386 alunos em turmas de ensino fundamental. Segundo estimativa do sindicato, cerca de 0,1% dos estabelecimentos aplicam o vestibulinho.

http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u4005.jhtm

UOL/Educação

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