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Aquário da Luz será um museu vivo do Rio Tietê


Publicado pelo O Estado de S.Paulo 11/10/2005

Construção vai receber peixes da nascente em Salesópolis: piraputangas, lambaris...

(Nathalia Lavigne)
Os nostálgicos que não se cansam de contar histórias de pescaria no Rio Tietê na capital - e ainda esperam voltar a ver peixes nadando nele - não precisam perder a esperança. Em menos de um mês, quem quiser relembrar os límpidos tempos do rio poderá visitar o aquário subterrâneo do Jardim da Luz, no centro, e ver um verdadeiro museu vivo do rio. Piraputangas, lambaris e outras espécies serão trazidas de Salesópolis, nascente do Tietê.
"Minha prioridade era introduzir peixes nativos para não haver problema de adaptação. Pensei nas espécies do Tietê, pois poucas pessoas sabem que o rio ainda tem peixes em sua bacia. Quero resgatar uma parte da história da cidade e fazer uma vitrine viva do rio", explica o diretor do Jardim da Luz, André Dias, de 26 anos.
Embora já esteja funcionando desde 2000, poucas pessoas conhecem o aquário subterrâneo do parque, localizado sob o Lago Diana, perto do roseiral. A construção data do fim do século 19 e ficou fechada durante muito tempo - foi descoberta há cinco anos por funcionários da limpeza. A passagem estava obstruída por pedras e as janelas de vidro, fechadas com cimento e tijolo. "Não sabemos quanto tempo ele ficou aberto, mas, pelo tamanho das árvores que cresceram sobre o local, não funcionava já havia bastante tempo", explica Dias.
Em nenhum dos mapas que contam a história do parque há referência ao aquário: "Aquele lugar era chamado de ilha ou apenas Lago Diana. Nenhum relato menciona a existência do aquário", diz o diretor. Como também não há registros oficiais do ano em que ele foi inaugurado, estima-se que seja da mesma época da gruta, aberta em 1875, já que ambas construções são classificadas como de estilo inglês, com imitação de formas da natureza.
Hoje, o aquário pode ser visto por oito janelas de vidro e tem quatro espécies de peixes: dois pacus, um oscar, um kingui e muitas carpas, além de duas tartarugas. Todas elas serão transferidas para outros lagos do parque quando os peixes do Tietê chegarem.

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/10/11/cid018.html

O Estado de S.Paulo

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