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SP começa a discutir ensino fundamental em 9 anos


Publicado pelo O Globo Online 24/10/2005

A Prefeitura de São Paulo começou a discutir a implantação do ciclo de ensino fundamental com duração de nove anos. Além da ampliação do período, a administração pretende fixar já no ano que vem um limite de 35 alunos por sala de aula e a utilização de um assistente para o professor. O aumento dessa fase da vida escolar, que hoje vai da primeira até a oitava série, é conseqüência da lei federal que obriga o ensino fundamental a começar aos 6 anos de idade. A lei foi aprovada neste ano, mas estados e municípios têm prazo de cinco anos para implementá-la.

Mas a inclusão das crianças que no ano que vem completarão 6 anos na rede de ensino fundamental encontra uma série de problemas. Os "prés", em geral, ficam em prédios independentes daqueles freqüentados pelos alunos do ciclo fundamental, por exemplo. Além disso, a maior parte das escolas da capital já está lotada.

- Cerca de 70% das escolas de ensino fundamental têm três turnos diurnos e as classes cheias - disse Pinotti.

Por isso, explica o secretário, a Prefeitura está empenhada em aumentar o número de salas de aula.

- Começaremos a construir 270 novas salas de aula. Um terço deve ficar pronto no começo do ano que vem.

No novo sistema, o período de ensino fundamental passará a incluir o último ano do ensino infantil, que irá se tornar obrigatório e vai virar o "novo" primeiro ano do ciclo.

- As salas de aula não terão mais que 35 alunos. Na capital será tudo feito gradualmente - afirmou o secretário municipal da Educação, José Aristodemo Pinotti.

- Temos a nosso favor a transição demográfica. O número de crianças de seis anos hoje é menor do que o que havia há cinco anos. Daqui a cinco anos será menor do que é hoje - disse o secretário.

A pasta ainda estuda o impacto da novidade na rede municipal, já que o número de alunos matriculados deve crescer. De acordo com o secretário, as matrículas serão feitas obedecendo uma ordem cronológica.

- Deixaremos matricularem todas as crianças. Mas aceitaremos primeiro as mais velhas, que já estão mais perto de completar 6 anos de idade.

Os assistentes de professores que trabalharão no "novo" primeiro ano serão escolhidos em faculdades de pedagogia. A mudança não deve acrescentar gastos à Prefeitura de São Paulo, que já investe nas escolas de educação infantil (Emeis ), de acordo com Pinotti.

http://oglobo.globo.com/online/plantao/188898294.asp

Diário de S.Paulo

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