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Eleição para reitor da USP


Publicado pela Folha Online 25/10/2005

Sob protestos dos representantes de professores, de estudantes e de funcionários, a USP começa a escolher o seu novo reitor nesta terça-feira, quando será realizado o primeiro turno da eleição.

Setores da universidade criticam o sistema eleitoral, que concentra o poder na mão dos docentes. Eles representam 87% dos 1.706 eleitores --só podem votar os integrantes do Conselho Universitário (órgão máximo da universidade), dos conselhos centrais (que deliberam sobre a graduação, a pós-graduação, a pesquisa, a cultura e a extensão) e das congregações das unidades.

"É um processo muito autoritário, centralizado", afirma o vice-presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Francisco Miraglia. A entidade chegou a entrar com um mandado de segurança na Justiça, pedindo a suspensão do pleito. Até ontem, a liminar não havia sido julgada.

A alegação da Adusp é que a universidade desrespeita a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê que 70% do colégio que elege o dirigente da universidade seja formado por docentes. Há um entendimento na USP de que essa é a proporção mínima exigida pela lei e por isso, não haveria ilegalidade.

Os representantes dos funcionários e dos estudantes, que também criticam o sistema, recomendaram aos eleitores que anulem seus votos para protestar.

O atual reitor, Adolpho José Melfi, afirma que "até pode haver maior participação de estudantes e de funcionários" no futuro, mas considera errado fazer grandes alterações. "O voto dos professores, que dedicam a vida à universidade, não pode valer o mesmo que o de um estudante que passa quatro anos aqui e vai embora."

Todos os 890 professores titulares (maior posição da carreira) são elegíveis, mas há apenas cinco em campanha: Adilson Avansi de Abreu, 62, pró-reitor de cultura e extensão, Antonio Marcos Massola, 61, coordenador do espaço físico da USP, Hélio Nogueira da Cruz, 56, vice-reitor, Sedi Hirano, 65, diretor da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), e Suely Vilela, 51, pró-reitora de pós-graduação.

O resultado do primeiro turno está previsto para sair ainda hoje. Oito professores passarão para o segundo --ou seja, se classificarão docentes que não estão em campanha. A votação final será feita em 8 de novembro. Daí, sairá uma lista com três nomes, que será encaminhada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), a quem caberá escolher o novo reitor.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u17951.shtml

Folha de S.Paulo

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