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Mais de 112 mil brasileiras têm o vírus HIV


Publicado pelo Aprendiz 31/10/2005

(Mariana Gallo)
Cerca de 112 mil brasileiras estão contaminas com o vírus HIV. Em algumas regiões do país, a média de contaminação chega a ser de uma mulher para cada homem. Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), foram apresentados no 1º Seminário sobre HIV/AIDS Infanto Juvenil, realizado em São Paulo (SP).
Cerca de 35% das mulheres gestantes não fazem exames para saber se têm ou não HIV. "Mesmo com 65% das mulheres fazendo todos os exames pré-natal, ainda temos uma parcela que pode ter o vírus e passar para o bebê. São nessas mulheres que devemos focar nossas ações", acredita a médica Luiza Matida, do Programa DST/AIDS de São Paulo.
Segundo ela, apesar de a contaminação ainda ser alta, o país teve uma grande redução nos casos de transmissão da doença durante a gravidez. Isso aconteceu por conta das campanhas que incentivam o desenvolvimento de tratamentos para prevenção da doença na barriga da mãe e no nascimento.
"Muitos casos de transmissão acontecem durante o nascimento do bebê, por isso é muito importante ter um bom envolvimento dos profissionais e melhorar cada vez mais o atendimento", afirma.
A infectologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Silvia Succi, revela que "quando descoberto o vírus antes da gestação o risco é de contaminação é de 4%, já durante a gravidez o risco aumenta para 6%". Ale´m disso, segundo ela, quando o tratamento começa na criança a chance de neutralizar o vírus é muito maior.
Na adolescência, o tratamento é prejudicado por causa de características típicas dessa faixa etária: medo que os amigos saibam da doença, preguiça e até mesmo
lembrança da doença. "Nesta fase é importante que o médico e os pais escutem o adolescente para que ele se sinta valorizado", alerta ela.
Apesar de ser uma decisão difícil, é fundamental que os pais revelem para o filho que ele é portador da doença. "A revelação é um processo que vai acontecendo ao longo dos anos", acredita a psicóloga Juliana Mattos, coordenadora do Hospital Universitário Gaffré e Guinle, do Rio de Janeiro.
"Muitos pais tentam esconder o diagnóstico com medo que a criança conte para outras pessoas, revelando um segredo que muitos pais preferem não revelar, ou no caso dos adolescentes, que eles sofram discriminação social por causa da doença", conta ela.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=372708d20af47010001a139903aaef5f

Aprendiz

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