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Jovens começam a beber mais cedo


Publicado pelo o Estado de S.Paulo 28/11/2005

Adolescentes de até 17 anos começaram, em média, aos 14 anos; quem tem hoje de 40 a 65 anos iniciou-se no consumo aos 20

(Leonardo Goy)
Pesquisa inédita confirma que os adolescentes estão começando a beber mais cedo que seus pais e avós. Trata-se de uma das principais constatações do primeiro Levantamento sobre Padrões de Consumo de Álcool da População Brasileira, trabalho realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do governo federal em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A partir de 200 entrevistas feitas em outubro com pessoas de 14 a 65 anos na Região Metropolitana de São Paulo, a pesquisa apurou que, na média, os adolescentes de até 17 anos começam a consumir bebidas alcoólicas aos 14 anos. Já as pessoas que têm entre 18 e 39 anos de idade começaram a beber aos 18 anos. Por sua vez, a geração de quem tem hoje entre 40 e 65 anos iniciou-se no consumo de álcool apenas aos 20 anos.

Para a diretora de Prevenção e Tratamento da Senad, Paulina Vieira Duarte, ainda mais preocupante é o fato de 58% dos adolescentes consultados terem respondido que consomem bebidas alcoólicas. "Outros estudos mostram que, apesar da proibição da venda para menores de idade, os adolescentes relatam que não têm dificuldades para comprar bebidas", comentou Paulina.

Considerando todas as faixas etárias, 63% dos entrevistados afirmaram que consomem bebidas alcoólicas. Entre os homens, o porcentual dos que bebem supera essa média e chega a 65%. Já as mulheres ficaram um pouco abaixo da taxa geral: 60%. Os dados, entretanto, não fazem distinção quanto à regularidade com a qual as pessoas bebem. Esse detalhamento só deverá ser conhecido no ano que vem, quando será divulgada a pesquisa completa, que terá abrangência nacional e entrevistas com 3 mil pessoas.

Os números preliminares relativos à Grande São Paulo atestam alguns dos problemas sociais causados pelo consumo excessivo de álcool: 45% afirmaram que já tiveram problemas familiares ou conjugais por conta do hábito de beber de outra pessoa da família, sem dizer que 11% das pessoas disseram que já foram agredidas fisicamente por alguém que estava sob efeito do álcool. Além disso, 28% dos participantes do levantamento já foram passageiros de um veículo em que o motorista estava alcoolizado.

Os dados preliminares relativos à Grande São Paulo serão anunciados hoje pela Senad durante a 1ª Conferência Pan-Americana de Políticas Públicas sobre o Álcool, em Brasília.

Segundo o secretário Nacional Antidrogas, Paulo Roberto Uchôa, os resultados finais da pesquisa ajudarão a guiar as políticas públicas para tratar da questão do consumo excessivo de álcool. "Temos uma comissão especial para tratar do álcool dentro do Conselho Nacional Antidrogas", disse.

http://txt.estado.com.br/editorias/2005/11/28/ger001.html

O Estado de S.Paulo

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