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Mundo perderá meta de educação feminina (Unicef)


Publicado pelo IG Educação 28/11/2005

O mundo perderá a meta de ter eqüitativamente a mesma quantidade de meninos e meninas nas escolas até o fim do ano, alertou nesta sexta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em um novo estudo, o Unicef informou que os esforços para alcançar a paridade de gêneros no ensino fundamental estão fora dos trilhos, apesar do progresso em muitas nações.

Cento e quinze milhões de crianças continuam fora das escolas de ensino fundamental e 90 milhões delas são meninas, acrescentou.

Isto não só afetou as meninas individualmente e suas famílias, mas também põe em risco esforços maiores para reduzir a pobreza, destacou o Unicef.

"A educação de crianças, especialmente meninas, é a pedra angular do progresso nacional, porque leva a uma maior produtividade econômica, reduz a mortalidade infantil e materna, e aumenta as chances de que a próxima geração de crianças freqüentem a escola", disse, em comunicado, o diretor do Unicef.

Líderes mundiais reunidos na Cúpula da ONU do ano 2000 estabeleceram oito Metas de Desenvolvimento do Milênio, com o objetivo último de reduzir amplamente a pobreza global até 2015.

Entre estas metas estava a promoção da eqüidade, eliminando as disparidades entre meninos e meninas nas escolas de ensino fundamental e médio até 2005 e em todos os níveis do sistema educacional até 2015.

Esta levou a um outro objetivo: assegurar que até 2015 todos os meninos e meninas tivessem concluído pelo menos o ensino fundamental.

O Unicef informou que entre os 180 países sobre os quais possui informações, 125 estão em vistas de atingir esta meta em 2005: 34 deles países industrializados e 91 em desenvolvimento.

Isto mostra que reduzir a brecha de gênero é possível, segundo autoridades do Unicef.

Mas cerca de 50 países, a maioria dos países mais pobres do mundo, ainda estão longe da meta. Entre estes estão Burkina Fasso, onde 30% das meninas estão matriculadas; Afeganistão, Benin, Chade e Paquistão (menos de 50%); Guiné e Mali (40%); Nigéria (60%) e Nepal (66%).

"As razões pelas quais as crianças não conseguem ter acesso à educação incluem pobreza, discriminação de gênero, más políticas públicas e doenças, entre elas o HIV/Aids, assim como desastres naturais e emergências provocadas pelo homem", destacou o Unicef.

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/educacao/2192501-2193000/2192607/2192607_1.xml

APF

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