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Professor municipal vira educador comunitário


Publicado pelo Aprendiz 16/12/2005

(Karina Costa)
Acaba de se formar a primeira turma de educadores comunitários. São professores da rede pública municipal de São Paulo que fizeram o curso de educação comunitária realizado pela Subprefeitura da Sé em parceria com a Associação Cidade Escola Aprendiz e a Casa Redonda Produções. 40 educadores participaram do projeto "O Centro de São Paulo pode ser uma sala de aula", que tem o objetivo de fazer com que as escolas reconheçam e utilizem o bairro como instrumento de aprendizado.
Professores de 18 escolas, localizadas na região central da cidade, saíram em busca de oportunidades de aprendizado em espaços públicos. O resultado veio rápido. Educadores e alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) João Theodoro, por exemplo, levantaram 1.300 oportunidades de aprendizado. Entre elas a Pinacoteca do Estado, o Centro Cultural São Paulo, o Museu do Imigrante, o Museu de Arte Contemporânea (MAM) e o Centro de Triagem e Coleta Seletiva.
O EMEI Angelo Martino optou por fazer visitas mais no entorno da escola. Na saída com os alunos, que tem idade entre 4 e 6 anos, os professores procuraram chamar a atenção para as coisas mais comuns do bairro: o orelhão, a farmácia, o posto de saúde, as lojas, as moradias, as ruas. E acabaram surpresos com o conhecimento que os pequenos tinham do bairro: reconheciam o supermercado, o varejão, o banco e todos os demais lugares que freqüentam com seus pais.
"Procuramos também ensinar coisas como o significado das placas de sinalização das ruas, o caminho da casa para a escola e da escola para casa, como usar o telefone público e até como fazer compras no varejão," conta a professora Rosa Maria Forggia.
O Teatro Municipal, a Câmara dos Deputados, o Museu de Zoologia da USP, uma cooperativa de coleta seletiva fizeram parte do roteiro da EMEI Antonio Figueiredo do Amaral. As fotos e os desenhos dos percursos feitos pelas crianças foram publicadas num blog. Além do aprendizado, o projeto fez com que os pais se aproximassem mais das escolas, segundo contam orgulhosas as professoras.
A formação itinerante beneficiou, ao final deste primeiro processo, 220 professores e cerca de 10 mil alunos. "A primeira turma deste projeto foi muito importante por abrir novas possibilidades para o futuro e deixar todos os professores satisfeitos com os resultados," conta a monitora do Centro de Formação e Educação Comunitária do Aprendiz, Karen Harari. "Foi um grande laboratório, essencial para as próximas edições. Observamos que o projeto é uma idéia replicável, o que nos traz novas perspectivas, " completa a coordenadora Judith Terreiro.
As inúmeras oportunidades levantadas mostram que, de fato, o centro da cidade passou a ser ocupado pelos professores e alunos e que São Paulo passou a ser vista como uma cidade educadora, segundo ilustra a coordenadora de projetos educativos da Subprefeitura da Sé, Olga Maria Gonçalves. "Ambas as partes aproveitaram muito das ações e, por isso, conseguiram desenvolver a idéia de educação comunitária. Tão importante quanto isso foi o fato de termos conseguido dinamizar o ensino e aprendizagem dos alunos. "

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=2594521c0af47010001a139911ae2ee4

Aprendiz

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