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Qualidade de vida na infância melhora


Publicado pelo Aprendiz 16/12/2005

Apesar da queda do Brasil no ranking mundial, o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou ontem outro relatório que aponta avanços na qualidade de vida das crianças de até 6 anos em quase todo o país. Sob o título Situação da infância brasileira 2006, o documento mostra que o país tratou melhor suas crianças entre 1999 e 2004.
O estudo apresenta dados relativos à escolaridade dos pais, cobertura da vacinação, matrícula na pré-escola e acesso de gestantes ao pré-natal. Nova Pádua, no Rio Grande do Sul, lidera o ranking municipal, enquanto São Paulo está à frente dos demais estados.
Para criar o ranking, o Unicef criou um indicador, o chamado Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI), que avalia os cuidados dispensados pela família e a oferta de serviços de educação e saúde a crianças de até 6 anos, bem como aos pais. Para isso, leva em conta se os pais completaram quatro anos ou mais de estudo, se as gestantes compareceram a pelo menos seis consultas antes do parto, se as crianças receberam a vacina tetravalente e se estão matriculadas na pré-escola, no caso das que têm entre 4 e 6 anos.
A escala do IDI vai de 0 a 1, sendo 1 o melhor desempenho. Em 1999, o IDI do Brasil era 0,609 e subiu para 0,667, indicando um nível médio de atenção à infância. O único estado a ultrapassar 0,8, foi São Paulo, com 0,803. O Rio ficou em quarto lugar, com 0,746. Na lanterna, aparece Alagoas (0,473), o único estado com baixo IDI (menor do que 0,5).
O Brasil, como país, apresenta melhora nos indicadores sociais e tendência de redução da desigualdade. O Norte e o Nordeste continuam abaixo das demais regiões, mas tiveram melhora mais acentuada, disse a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier.
O índice do Nordeste aumentou 15,92%, entre 1999 e 2004, enquanto o do Norte subiu 14,59%. No Sudeste, o crescimento foi de 7,01%. Em dez municípios, a elevação superou 200%, atingindo 576,33% no caso de Jordão, no Acre, que ainda permanece com um baixo IDI (0,232).
O Brasil tem experiências e políticas boas. Municípios pobres conseguiram essa conquista. O que precisa é mobilizar outros municípios, o governo federal e os estaduais para acelerar esse processo, disse Marie-Pierre.
Com peso de 50% no IDI, os dados de escolaridade dos pais têm defasagem em relação aos demais indicadores. Assim, o IDI de 1999 foi calculado com base na escolaridade levantada pelo IBGE em 1996. O IDI de 2004 considerou a escolaridade de 2000. Os demais componentes se referem ao respectivo ano do IDI.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=2e867ff00af47010001a1399bb27c5a0

O Globo

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