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Redação da Fuvest atua como funil


Publicado pela Folha Online em 27/12/2005

Escrever um texto pode ser um prazer ou uma tortura para muitas pessoas. Mesmo para quem adora uma folha em branco e uma caneta na mão, a redação da Fuvest pode dar trabalho. Aqueles que conseguiram passar para a segunda fase terão que enfrentar o desafio no dia 8.

Fabiana Oliveira Pinho, 17, afirma ter facilidade com português e com a elaboração de textos e escolheu prestar direito. "Gosto muito de escrever poesia, até já fiz curso. Tenho a escrita como lazer."

Porém, o gosto pelas letras não impediu que a jovem enfrentasse problemas com o modelo de texto cobrado na Fuvest. "Já tive notas baixas em dissertação porque não sabia estruturar as idéias. Faltava base para selecionar os argumentos e provar o que eu queria. Por isso treinei bastante fazendo roteiro", conta.

Segundo professores ouvidos pela Folha, a redação na Fuvest tem o papel de filtrar os candidatos. "A banca tem a finalidade de eliminar e não de classificar", afirma a professora Maria Aparecida Custódio, responsável pelo laboratório de redação do curso e colégio Objetivo.

O coordenador do Etapa, Carlos Eduardo Bindi, vai na mesma linha: "Normalmente são pouquíssimos que tiram nota dez ou perto. A redação pode atrapalhar e dificilmente vai ajudar. Se conseguir um desempenho moderado --nota 5, 6, 7--, fique satisfeito".

Para ficar dentro da média, a professora Célia Passoni, coordenadora do curso de português do Etapa, considera fundamental "ler o tema, ver o que os textos de apoio têm a dizer e procurar argumentação forte". Não há saída mágica para fazer a redação. "Nunca se sai mirabolantemente de nada. No vestibular, você tem que fazer tudo certinho", diz.

Célia lembra os estudantes que "sempre se escreve para o outro", portanto é importante respeitar a língua, escrever com letra legível e de forma clara. Ela aconselha que o vestibulando escreva um rascunho, deixe "de molho" enquanto responde às dissertativas e, depois, releia o texto.

A redação da Fuvest neste vestibular traz uma dose extra de preocupação para quem participou do exame passado, cujo tema foi "a descatracalização da vida". "No último ano houve um fraco desempenho da maioria. O que prejudicou foi a compreensão do enunciado. A proposta foi infeliz, mal formulada", afirma Maria Aparecida Custódio.

De acordo com a professora, muitos vestibulandos estão preocupados. "Eles estão traumatizados. Saíram da prova com a convicção de que tinham entendido o tema. Todos ficaram frustrados com as notas."

O coordenador da Fuvest, Roberto Costa, afirma que não há a tendência de deixar os enunciados ou temas mais complexos. "No ano passado, estávamos buscando uma idéia nova, a descatracalização surgiu de repente e a gente se apaixonou pelo tema", diz. "Não creio que todo ano se consiga um tema tão diferente."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18189.shtml

Folha Online

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