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Analfabetos são maioria no trabalho escravo


Publicado pelo UOL Educação 17/01/2006

Os homens analfabetos são a maioria das vítimas de trabalho escravo no Brasil, segundo informações da Secretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego.

"Esses homens trabalham, principalmente, no desmatamento e na preparação de florestas e solos para o plantio de sementes, de capim, além da criação de gado", disse o assessor da secretaria Marcelo Campos. No ano passado, o Pará foi o estado com o maior número de trabalhadores libertos, 1.128 ao todo, pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego.

Campos diz que, freqüentemente, há confusão sobre as definições de trabalho escravo e regime degradante de trabalho. "Trabalho escravo é quando o trabalhador está impedido de romper com o trabalho. Não é possível a ele dizer, para quem o está explorando, que no dia seguinte não volta a trabalhar. Se disser, vai receber surras ou até ter a sua vida em risco", informa.

No trabalho degradante, segundo o assessor, a pessoa pode romper o contrato. "A pessoa tem a supressão de todo seu direito trabalhista, como no caso do trabalho escravo, mas efetivamente, se ela quiser, não precisa voltar a trabalhar no dia seguinte", explica.

Segundo Campos, os trabalhadores que vivem em regime análogo à escravidão são iludidos com promessas de emprego e uma vida melhor. Eles são aliciados por fazendeiros ou intermediários, os chamados "gatos".

"Eles vão aonde há trabalhadores disponíveis, na maioria das vezes em outros Estados, e fazem falsas promessas de bons salários, boa moradia e boas condições de trabalho. Iludem. Só depois os trabalhadores percebem que nada daquilo que foi prometido era verdade. E quando tentam sair são impedidos", conta Marcelo Campos.

No ano passado, os ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome assinaram um termo de cooperação para que os trabalhadores libertos façam parte do programa Bolsa Família.

http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u4124.jhtm

UOL Educação

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