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Graduação.com não é para adolescentes


Publicado pelo IG Educação 30/01/2006

Especialistas são contra EAD para recém saídos do Ensino Médio
Não resta dúvidas de que os cursos de Ensino Superior à distância são uma alternativa interessante - e às vezes a única - para quem não teve oportunidade de fazer uma graduação logo que concluiu o Ensino Médio ou para os que querem fazer um segundo curso superior. Mas será que este modelo de ensino também serve aos jovens de 17, 18 anos, que vivem em cidades e recém concluíram o Ensino Médio ou o cursinho? Apesar de especialistas defenderem a EAD como alternativa para a democratização e o acesso ao Ensino Superior, são contra ela para jovens que vão cursar a primeira graduação.
Para o professor do núcleo de educação a distância da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), João Vianney, o Ensino Superior a distância não foi desenhado pensando neste perfil de aluno, mas naqueles que não têm outra oportunidade para voltar a estudar, seja por questões geográficas ou financeiras. Por isso oferece mobilidade e cursos, em média, 60% mais baratos que no ensino presencial. "Mesmo nos Estados Unidos e na Europa cujos modelos de EAD são muito mais avançados do que no Brasil, a educação a distância é voltada para estudantes mais velhos e não para adolescentes que recém concluíram o Ensino Médio", ressalta Vianney.
Outro aspecto a ser levado em conta quando se pensa em graduação a distância é o fato de que muitos de seus cursos têm um foco profissional. Sendo assim, serve como alternativa de ensino para aqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho e precisam de um aperfeiçoamento. "Jovens com cerca de 26 ou 27 anos que não tiveram a oportunidade de ingressar na universidade, mas que já atuam como profissionais podem encontrar na educação a distância uma alternativa mais barata para crescer nas carreiras e ainda ampliar seus horizontes educacionais", reforça o professor.
Para o coordenador de projetos da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Marcos Telles, a graduação a distância é recomendada para jovens que moram em locais cuja oferta de cursos de nível superior de qualidade seja pequena, ou para aqueles que trabalham longas jornadas, situações muito comuns em cidades do interior das regiões Norte e Nordeste do país. Estes são dois exemplos típicos em que a EAD se traduz na melhor solução, ou a única", afirma.
Já os jovens que vivem nas grandes cidades e acabaram de concluir o Ensino Médio ou o cursinho têm uma outra realidade: mais acesso à informação e um maior leque de oportunidades. Nestes casos, os especialistas ressaltam que o ambiente universitário é a melhor pedida. "É imprescindível ter o convívio social e cultural que o ambiente universitário proporciona. O modelo de educação a distância na 1ª graduação só é recomendado para jovens que não têm outra oportunidade para estudar", diz Vianney.
Na opinião de Telles, os jovens de 17 ou 18 anos que ainda estão fora do mercado de trabalho têm no ensino presencial o início da formação do networking, ou seja, a rede de relacionamentos que poderá auxiliá-los no futuro para a conquista de seu primeiro emprego. Além disso, aprendem com os colegas a crescer e a amadurecer em âmbito pessoal. Portanto esta se traduz na melhor alternativa. "Se ele é jovem, mora na cidade, tem tempo livre para estudar e possui condições para fazer sua 1ª graduação no ensino presencial, certamente o ambiente universitário é a melhor opção", encerra.

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=9866

UniversiaBrasil

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