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Aquecimento global deixa animais mais agressivos


Publicado pelo Globo Online 06/02/2006

Estudiosos do Ártico estão convencidos de que as significativas transformações que a elevação da temperatura tem provocado no ecossistema da região afetaram o comportamento dos ursos polares. Russos já mataram animais excepcionalmente agressivos este ano. Para o grupo ambientalista WWF, o comportamento dos animais foi modificado pelo aquecimento global.

Estudos já mostraram que os ursos polares podem ser extintos até o fim deste século se a temperatura continuar a subir no Ártico. A cobertura de gelo sobre o mar diminui a cada verão. Com isso, é reduzida a área de caça dos ursos, que ficam literalmente ilhados.

Mesmo no inverno eles têm sido avistados cada vez mais próximos de vilarejos e em janeiro um deles matou uma jovem de 15 anos. Os ursos são predadores poderosos, mas costumam evitar seres humanos. Quando famintos, porém, podem mudar sua dieta e incluir nela pessoas.

Estimativas recentes sugerem que o gelo ártico está derretendo a uma taxa de 9% por década. Se esse ritmo for mantido, não haverá mais gelo sobre o mar no verão ártico em 50 anos. Os ursos polares são os maiores predadores terrestres, mais poderosos do que qualquer outro carnívoro. No entanto, são unicamente adaptados à vida no Ártico, o que os torna muito vulneráveis.

Segundo o WWF, no inverno os ursos costumavam seguir pela banquisa de gelo sobre o mar até a costa, em busca de comida — eles caçam principalmente focas. Mas o gelo, mesmo no inverno, se retraiu para tão longe da costa, que os animais têm sido obrigados a fazer longas travessias a nado.

“Isso deixa os ursos polares particularmente vulneráveis. Animais desesperados por comida perdem seu senso de perigo. Então, eles entram em vilarejos e, freqüentemente, atacam pessoas”, disse um relatório divulgado pelo WWF.

O ataque que resultou na morte da adolescente aconteceu na remota península de Chukotka, junto ao Mar de Bering. A península é uma vastidão gelada onde os ursos raramente eram vistos próximos de agrupamentos humanos.

De acordo com o mesmo relatório, a retração do gelo também já afetou a população de morsas. Caçadores disseram a ambientalistas que as morsas chegam à costa extremamente fracas.

http://oglobo.globo.com/jornal/ciencia/191573910.asp

O Globo

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