> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa tarde
Domingo , 15 de Junho de 2025
>> Notícias
   
 
Escolas municipais terão segundo professor


Publicado pela Folha Online 20/02/2006

(FABIO SCHIVARTCHE
SIMONE HARNIK)
O prefeito José Serra (PSDB) lançou ontem o programa Ler e Escrever, que visa a melhoria da qualidade de ensino nas escolas da rede municipal. Um dos tucanos mais cotados para disputar a Presidência neste ano, Serra qualificou esse projeto como o "mais importante" de sua gestão.

A principal medida do Ler e Escrever será a contratação de 2.000 estudantes de pedagogia e letras de universidades paulistas para trabalharem como professores auxiliares nas classes de 1ª série do ensino fundamental. Eles vão ajudar no processo de alfabetização dos 68.600 alunos da rede.

Segundo a secretária-adjunta de Educação da prefeitura, Iara Prado, o projeto começará em março com oito universidades credenciadas. Elas cederão alunos para trabalharem como auxiliares, ganhando cerca de R$ 400 por jornada de 20 horas/aula semanais.

O segundo ponto do programa abre a possibilidade para que estudantes da 4ª série com dificuldades de aprendizagem sejam deslocados para classes especiais com uma hora a mais de aula por dia. O material didático também é diferenciado. Cada escola poderá optar por adotar ou não essas classes especiais. Neste ano, 25% da rede aderiu, com a participação de 17 mil alunos.

O terceiro ponto visa ampliar as atividades de leitura, inclusive na casa dos alunos.

O programa está sendo implantado após a prefeitura constatar que 30% dos alunos que chegam à 4ª série não conseguem ler e escrever com competência, gerando repetência e evasão escolar.

As propostas da gestão Serra são elogiadas por especialistas em educação, mas podem encontrar dificuldades de implementação.

No material divulgado à imprensa, a prefeitura informa que já há oito universidades conveniadas: a Universidade São Marcos, a USP, a UniA, o Instituto Singularidade, a Unisal, a Associação de Ensino Superior Elite, a Associação Paulista de Ensino e a Unicsul. Elas preencheriam 25% das vagas de auxiliar pedagógico.

Mas à Folha a Universidade São Marcos disse que não conseguirá participar do programa em 2006. Além disso, a própria coordenadora do projeto, Iara Prado, diz não saber se haverá alunos em número suficiente para as quase 2.000 vagas pretendidas.

Animado ao anunciar o programa na manhã de ontem, em visita a uma escola da zona leste, Serra enfatizou que é preciso investir na qualidade da educação. "A escola pública em São Paulo se desenvolveu. Temos bons prédios, uniforme e merenda, além de estarmos acabando com as escolas de lata. Mas os alunos ainda não aprendem como a gente gostaria."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u118456.shtml

Folha de S.Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader