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Secretária viaja pela educação de São Paulo


Publicado pela Secretaria de Educação 25/04/2006

Maria Lúcia Vasconcelos viu de perto documentos e equipamentos escolares do século passado, durante visita ao CRE Mário Covas

(Vera Souza Dantas )
Ao cumprir a agenda da manhã desta segunda-feira, 24 de abril, a secretária de Estado da Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, não fez apenas uma visita ao Centro de Referência Mário Covas. Ela fez, na verdade, uma viagem no tempo e passeou pela história da educação de São Paulo, encantando-se com o passado revelado em documentos raros, como as Cartilhas Sodré e Caminho Suave , e com o presente futurista que fala por sites, DVDs e Internet (há oito computadores para uso do público), uma face que também identifica o CRE Mário Covas, subordinado à Secretaria de Estado da Educação.

Surpresa com o volume e a qualidade do material existente no Centro de Referência, Maria Lúcia Vasconcelos recebeu informações detalhadas da coordenadora Maria Almeida Salles, que apresentou à secretária os vários ambientes que compõem aquele espaço, e criou oportunidades de interação com alguns equipamentos do acervo. Por exemplo, a carteira escolar de madeira, de meados do século passado, com espaço para o tinteiro e a caneta de pena, mostrou-se irresistível para Maria Lúcia, que experimentou a escrita com tinta azul e mata-borrão para enxugar cuidadosamente o excesso de tinta no papel. Nesses tempos de domínio da caneta esferográfica, a versão tinteiro é um acontecimento.

Raridade: O Pagador de Promessa

Para uma educadora convicta e dedicada como Maria Lúcia Vasconcelos, o Centro de Referência Mário Covas mostrou-se um universo de saber abrangente e sabor diversificado. Funcionando como uma grande biblioteca temática – a ponto de ser uma das maiores existentes no Brasil na área de educação – o espaço possui acervo documental e virtual e um Memorial da Educação, atendendo toda a comunidade acadêmica e segmentos da sociedade civil. Além da biblioteca informatizada (Núcleo de Documentação) com de 40 mil itens, o CRE Mário Covas conta também com videoteca, hemeroteca, acervo museológico e acervo virtual, disponibilizados em site na Internet ( www.crmariocovas.sp.gov.br ).

Entre tantos apelos do acervo, merece destaque a Coleção Cinema e Vídeo , que reúne raridades do cinema brasileiro, como O Pagador de Promessa, de 1962, direção de Anselmo Duarte; ou Menino de Engenho, de 1965, de Walter Lima Jr., e A Moreninha , de 1971. O acesso a essas preciosidades é possível para o educador da rede pública estadual, que pode emprestar o filme depois de preencher um cadastro. O professor da rede particular também pode ver o filme, mas ele terá que assistir no Espaço Vídeo/DVD, dentro do horário de funcionamento do CRE Mário Covas, de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas.

Para o aluno ou pesquisador de universidade, o empréstimo é feito de biblioteca para biblioteca, quando feita a solicitação ao Centro de Referência.

Livros em Braille, de 1930

Ao percorrer a exposição permanente A Escola Pública e o Saber, a secretária Maria Lúcia admirou-se também com os painéis fotográficos instalados em pontos estratégicos do casarão, retratando situações das escolas públicas de São Paulo, das primeiras décadas de 1900. Outro material que chamou a atenção foi a estante com Livros Braille, com documentos que remontam à década de 1930, e onde se pode ler: “Há 70 anos, pelo menos, a preocupação com a educação especial atravessa as políticas públicas e as práticas escolares em São Paulo”. Quem visita ro CRE Mário Covas, pode conferir, nessa estante, o livro A Cabana do Pai Tomás , em Braille.

Um dos painéis fotográficos mostra alunos assistindo a um filme no cineminha , que em nada se parece com o que sabemos desse mundo mágico, hoje. Relíquia de 1908, a máquina que exibia o filme também está no CRE Mário Covas:
Leia mais em:

http://www.educacao.sp.gov.br/noticias_2006/2006_24_04_b.asp

SEE/SP

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