> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 30 de Abril de 2025
>> Notícias
   
 
Projeto reduz indisciplina em área de tensão


Publicado pelo UOL Educação 02/05/2006

Duas escolas públicas em bairros com altos índices de violência, uma no Rio e outra em São Paulo, conseguiram encontrar soluções para evitar que a indisciplina gerasse mais violência. Em ambos os casos, a solução adotada foi a criação de canais de diálogo.

A escola municipal Jornalista Sandro Moreira, em Bangu (zona oeste do Rio), convivia com pequenos casos de violência até fazer parte do projeto Rio de Paz sem Medo, em 2001.

"A gente percebia que aconteciam várias pequenas coisas que, se a gente deixasse crescer, poderiam se transformar em algo sério", diz a diretora Sandra Sueli da Silva.

O Rio de Paz sem Medo tenta identificar entre os estudantes aqueles que possam exercer um papel de liderança positiva entre os alunos. Os escolhidos passam a circular na escola com uma camiseta de identificação e discutem com professores e pais maneiras de ajudar a mediar os conflitos que acontecem entre os alunos.

No caso da escola municipal Comandante Garcia D'Ávila, no Peruche (zona norte de São Paulo), a transformação foi mais radical.

"A escola tinha um histórico de roubos e furtos freqüentes, vandalismos, pichações, uso e comércio de drogas e até um assassinato. Hoje, todos querem vir para cá", diz o diretor Waldir Romero.

A solução para mudar essa rotina foi abrir a escola à comunidade e investir em atividades esportivas e culturais. Um dos passos mais bem-sucedidos foi uma parceria com as escolas de samba Unidos do Peruche e Morro da Casa Verde, que possibilitou a realização de rodas de samba, oficinas e debates na escola.

Por ter um grande número de bolivianos estudando lá, Romero conta que já detectou também um discurso xenófobo e está agindo para neutralizá-lo.

"Recebemos aos domingos, em média, 500 membros da comunidade boliviana, que conversam, fazem confraternizações e jogam futebol."

Abrir a escola aos finais de semana também é a principal estratégia da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo para diminuir a violência. Isso foi posto em prática com o projeto Escola da Família, que começou em 2003.

"Desde então, as agressões a funcionários caíram 30%", diz a assessora pedagógica do programa Maria Helena Marques Rovere. "Alunos, professores e a comunidade ficam mais envolvidas com a escola", afirma.

Em termos absolutos, o número de agressões caiu de 226, em 2003, para 158, no ano passado. As informações são passadas pelos diretores à secretaria.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18583.shtml

Folha de S.Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader