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Educador defende uso pedagógico do erro


Publicado pelo Aprendiz 09/05/2006

(Cássia Gisele Ribeiro)
O erro pode ser uma excelente estratégia pedagógica. É o que defende o educador francês Jacques Hadji, que realizou uma palestra sobre o assunto no evento Educar Educador 2006. "É preciso que os jovens não tenham medo de errar quando estão na escola, pois o erro é parte essencial da aprendizagem", acredita.

O palestrante afirmou que o educador deve investir nos erros dos alunos como forma de alcançar conhecimento. Segundo ele, é possível intervir na forma como a criança e o adolescente vêem o erro, fazendo com que o errado deixe de ser uma experiência traumática para ser um caminho para a aprendizagem. "É simples: o professor precisa aprender a lidar com o erro de forma inteligente", recomendou.

Entretanto, como identificar os erros construtivos daqueles erros derivados da falta de atenção e desleixo? Como saber se os erros cometidos são somente o mínimo necessário para progredir e aprender? O palestrante respondeu: "O educador deve estabelecer combinados, reafirmando aos alunos que ele contribuirá para que os erros sejam transformados em aprendizado, no entanto, não irá aceitar que os mesmos erros sejam cometidos diversas vezes", aconselhou.

"A escola deve ser um espaço onde o aluno pode experimentar, tendo a liberdade de não obter sucesso em seus experimentos".

Para o palestrante, o colégios ainda trabalham sob uma ótica de fracasso. "A escola se apóia na constatação de que o erro se traduz em uma dificuldade, uma impossibilidade", afirmou. O educador, no entanto, acredita que a desvalorização da riqueza dos erros é também uma desvalorização do experimento e da possibilidade da descoberta.

Hadji baseia-se naquilo que renomado educador Freinet chamava de tateamento, ou seja, tratamento experimental, a possibilidade de tatear para descobrir, dentro de uma lógica de superação. "Portanto, tendo o erro como uma possibilidade natural, o aluno pode superar o medo de tentar, de experimentar", disse.

"Lembro com temor de quando comecei a aprender álgebra. A professora pedia que eu resolvesse problemas na lousa, mas eu não conseguia fazer os exercícios. A sensação de fracasso e constrangimento eram inevitáveis", contou. "Durante mais de cinco anos a álgebra foi um tormento em minha vida".

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=158234be0af470100140984b4f272b

Aprendiz

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