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8ª Bienal de Design Gráfico


Publicado pela Folha de S.Paulo 20/06/2006

Design em alta
8ª Bienal de Design Gráfico e 1ª Bienal de Design abrem as portas em semana que também tem lançamento de livro sobre desenho na década de 60

(MARIO GIOIA)
O design está em alta em São Paulo nesta semana. A 8ª Bienal Brasileira de Design Gráfico, tradicional evento da área, é aberta hoje para convidados, a partir das 19h30, no Memorial da América Latina.
Um novo evento, a 1ª Bienal Brasileira de Design, abre suas portas ao público já hoje, na Oca. Na mostra, são exibidas cerca de 600 peças de design de produto e de comunicação, com peças de nomes como John Graz, Claudia Moreira Salles e os irmãos Campana.

Há também na cidade uma exposição de artista gráfico de peso: o Centro Universitário Maria Antonia exibe projetos nessa área de Amilcar de Castro (1920-2002), conhecido por suas esculturas geométricas.
As três exposições parecem refletir o bom momento pelo qual passa o design brasileiro, que vai conquistando reconhecimento internacional e presenciando a valorização de criadores históricos, como Sergio Rodrigues, José Zanine Caldas (1919-2001) e Lina Bo Bardi (1914-1992).
A mostra de design gráfico também apresenta os impasses da produção recente, que já começa a questionar a prevalência da cultura digital e do computador em seus trabalhos.
"Há claramente uma tendência de os profissionais utilizarem o artesanal. São inseridas referências a desenhos, texturas e tipografias manuais, como se fosse uma reação à overdose de procedimentos utilizados à exaustão pelo computador", avalia o designer Marco Aurélio Kato, um dos curadores da 8ª Bienal, ao lado de André Stolarski, Bruno Porto e Fernanda Martins.
Tal tendência pode ser vista em projetos premiados, como a criação de uma tipografia, chamada Urupety, que se baseia em escritas rupestres. O projeto é dos estudantes Carlos Henrique Muller e Edson Marques Júnior, sob orientação do professor Renato Bertao, do Centro Universitário Positivo, de Curitiba (PR).
Outro exemplo é a sinalização da Escola Viva, em São Paulo, projeto do escritório Rex Design, no qual a identificação das classes se apropria dos desenhos dos próprios alunos.
O Paraná é uma das surpresas do evento, com 17 trabalhos incluídos entre os 309 expostos. São Paulo é de onde vem o maior número de projetos (167), seguido do Rio (67) e de Minas Gerais (31). No total, foram inscritos 2.306 trabalhos.
Para este ano, a bienal gráfica optou por dividir a mostra em 12 eixos, alguns dos quais se alinham com a tendência "artesanal" explicada por Kato, como "Explorando a Informalidade" e "Investigando o Brasil".
Ao mesmo tempo, a mostra contempla a disseminação da cultura digital em seções como "Acumulando Signos", cujo texto de apresentação considera que "o computador destrava um arsenal de colagens, ruídos e sobreposições gráficas".
Na Oca, no parque Ibirapuera, além dos brasileiros, a 1ª Bienal Brasileira de Design, traz uma homenagem à designer francesa Charlotte Perriand (1903-1999), que assinou vários interiores de projetos do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965). A mostra foi exibida em Paris (no Beaubourg) neste ano.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2006200607.htm

Folha de S.Paulo

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