> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Carreira em sala de aula exige interesse constante


Publicado pela Folha de S.Paulo 27/06/2006

Profissionais consagrados aconselham ter paixão pelo conteúdo ensinado

(CAROLINA NOMURA)
Quando a professora doutora de veterinária da USP Maria Angélica Miglino pensa em seu primeiro orientador, ela se recorda de suas palavras: "O aluno deve ter brilho nos olhos".
Para um acadêmico, esse brilho é a constante inquietação e a vontade de encontrar respostas a velhas e a novas questões.
São diversos os caminhos que podem ser trilhados quando se escolhe a academia. Geralmente, a visão mais específica da profissão remonta à seqüência graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, seguida por professores universitários e pesquisadores.
No entanto, há outros campos de trabalho, como aulas nos níveis fundamental e médio.
Aos 12 anos, o professor do colégio Arquidiocesano Silvio Bedani já sabia o que queria ser quando crescesse: professor de português. "Eu tive um mestre que me inspirou e optei pelo ensino médio porque gosto de trabalhar com adolescentes." Segundo Bedani, não basta gostar de lecionar -é preciso ter interesse pelo conteúdo.
"Isso é essencial para que o professor tenha um bom desempenho", diz Sérgio Tozoni, coordenador de graduação em matemática da Unicamp.
Seguindo a fórmula, o mais jovem professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Guilherme Umeda, 26, se diz "apaixonado por propaganda e marketing".
"Eu me identifico com a profissão, pois a educação tem um papel essencial no desenvolvimento humano", explica.
Foi essa crença na educação que impulsionou o jurista Damásio de Jesus a criar o complexo jurídico e a faculdade que levam seu nome. Para ele, o bom mestre é aquele que transmite emoção e verdade.
"Ele deve personificar o que diz para atingir o objetivo de transmitir conhecimento", diz.
Para a professora da USP Marie-Anne Van Sluys, que pesquisa a área genômica botânica, a maior recompensa da carreira é "testemunhar a evolução do aluno, tanto na sala de aula quanto na pesquisa".
Já a professora de inglês Vera Vukovic, que leciona desde 1959, diz que o ensino é mais do que uma profissão. "Minha aposentadoria é suficiente para viver, mas não consigo deixar as aulas. Meus alunos são meu contato com o mundo. Às vezes penso: "Hoje não posso morrer porque tenho que dar aula".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/empregos/ce2506200606.htm

Folha de S.Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader