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Nas férias, atividades para aprender brincando


Publicado pelo O Estado de S.Paulo 03/07/2006

Escolas e espaços de lazer têm programações recreativas e culturais para todas as idades

(Renata Cafardo)
Escolas e espaços recreativos têm opções para acabar com as férias na frente da televisão. Brincadeiras e atividades culturais programadas por educadores - o que, a princípio, pode parecer chato num período de recesso escolar - ajudam no desenvolvimento infantil e realmente divertem as crianças. Há programas indicados para bebês a adolescentes, como construção de brinquedos, artes plásticas e até alimentação de animais.

As escolas que funcionam em julho estão abertas inclusive para quem não é aluno da instituição. Todos os programas começam hoje, mas as inscrições podem ser feitas ao longo do mês. Os pais pagam pelos dias ou horas em que os filhos participam das atividades e, quase sempre, as crianças recebem um lanche controlado por nutricionista.

O Colégio Assunção, no Jardim Paulista, abre este ano pela primeira vez em julho. “Este mês não tem praia, menos gente viaja. Os pais pediam para poder deixar as crianças na escola”, diz a diretora Sílvia Russo. Por meio de uma parceria com a Bem me Quer Sports, empresa especializada em esportes e lazer para crianças, montou um programa que oferece brincadeiras e jogos sobre cada continente. Entre as atividades, oficinas de máscaras e bonecas africanas, cursos de origami e jogos de badminton.
No Passatempo, um espaço de recreação no Campo Belo, crianças e adolescentes poderão fazer pinturas, inspirados pelas obras do artista plástico cearense Aldemir Martins, que morreu este ano. Suas telas coloridas, que foram exploradas comercialmente em capas de caderno e camisetas, serão apresentadas às crianças. “Dificilmente em casa elas teriam oportunidade de pintar tecidos, cerâmica ou tela”, diz a diretora Ines Reingenheim.

Uma das vantagens do Passatempo é que as crianças podem ficar pelo período que os pais desejarem; não é preciso comprar pacotes nem de um dia inteiro. A hora custa R$ 13. “Lá eu sei que minha filha está bem assessorada, em um lugar seguro e brincando com outras crianças”, diz a engenheira Cristina Tilkian, que costuma deixar as filha Sofia, de 4 anos, no Passatempo. “Ficar em casa é chato”, diz Giovanna Ferreira Dutra, de 6, que se orgulha da garrafa pintada por ela nas férias passadas e que virou um porta-cotonetes.

A Escola Viva, na Vila Olímpia, e o Colégio Friburgo, na Granja Julieta, têm como diferencial o contato com a natureza. As duas oferecem atividades como alimentar animais, colher verduras na horta ou brincar em grandes árvores. “É também uma maneira de fugir de passeios relacionados ao consumo, como é comum em São Paulo”, diz a coordenadora do Atelier Arte Expressão, da Viva, Leila Bohn.

Para bebês e crianças de até 4 anos, a Balou Lounge, no Morumbi, oferece desfiles de pijama, culinária, contação de histórias e roda de cantigas. “Mesmo na pintura de um papel gigante há caráter educativo. As crianças trabalham a sociabilidade, colaborando com o desenho do outro”, diz a diretora Fabiane Guimarães.

Segundo educadores, as atividades programadas são interessantes, mas não durante todo o período de férias. As crianças precisam também escolher o que fazer, brincar com seus brinquedos ou passear com a família.

Um atelier que existe há mais de 20 anos na Vila Madalena também oferece atividades nas férias. Lá, é preciso participar durante uma semana das atividades. “O objetivo é que a criança construa algo, a partir de uma idéia ou sonho”, explica a diretora do Tempo e Espaço, Ivana Lobosco. Os arquitetos, engenheiros ou designers que trabalham como monitores auxiliam as crianças a montar brinquedos com madeira, sucata e ferro.

http://txt.estado.com.br/editorias/2006/07/03/ger-1.93.7.20060703.6.1.xml

O Estado de S.Paulo

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