Escola líder faz avaliação permanente dos alunos |
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Publicada pelo O Estado de S.Paulo 07/07/2006 |
(Brás Henrique)
A escola Mário Borelli Thomaz, de Porto Ferreira (região de Ribeirão Preto), está entre as melhores e levou a cidade ao primeiro lugar na média de pontos na Prova Brasil, realizada pelo Ministério da Educação (MEC) no final de 2005. Um de seus segredos é não adotar progressão continuada, sistema usado pelas instituições de ensino do Estado. Ou seja: médias abaixo do mínimo significam reprovação. Além das provas, os alunos são avaliados por comportamento e participação em sala de aula, o que pode render bonificações de até 3 pontos.
A professora de geografia Elisabeth Aparecida Bezerra, que dá aulas para estudantes da 7ª e 8ª séries, destaca também as leituras de livros paradidáticos e literários. A escola tem uma biblioteca com 7 mil livros e pesquisas com jornais. Debates e projetos interdisciplinares são incentivados.
Elisabeth lembra ainda que os alunos tiveram bom desempenho em concursos literários na região e até na Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (47º lugar entre 300 de todo o País). "O sistema que adotamos faz com que o aluno estude, e não só para a prova", comenta. Os professores fazem cursos de reciclagem duas vezes por ano.
Atualmente, com 17 salas de aulas (serão 21 a partir de agosto), a instituição tem 1.959 alunos em três períodos, entre a 1ª e 8ª séries do ensino fundamental, 1ª a 3ª série do ensino médio, curso técnico de contabilidade e educação de jovens e adultos.
O diretor da escola, Apparecido Affonso Espírito Santo, ficou surpreso com a classificação na Prova Brasil. "Nem me lembrava mais do exame e não esperava ver a escola citada entre as melhores", comentou ele, ontem, antes de explicar o que levou a instituição a ficar entre as melhores: "É a metodologia de levar informações constantemente aos pais e avaliar sempre o aluno e ver em que ele pode estar falhando." Espírito Santo dirige a escola desde 1986. Ele também foi professor ali, além de aluno durante dois anos e meio.
http://www.estado.com.br/editorias/2006/07/07/ger-1.93.7.20060707.14.1.xml
O Estado de S.Paulo
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