I Festival de Cinema Latino-americano |
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Publicado pela Secretaria de Estado da Cultura |
O I Festival de Cinema Latino-americano, que ocorrerá entre os dias 10 e 16 de julho, exibirá uma série de filmes inéditos e raros. Entre eles: argentinos, cubanos e bolivianos das décadas de 1950 e 1960. Na programação: O Banheiro (2005), de Gregory Cohen; O Monobloc (2005), de Luis Ortega; Salvador Allende (2004), de Patrício Gúsman; O que você faria (2005), de Marcelo Piñeyro; e Ponto Final (2004), de Elia Schneider. Preciosidades como A morte de um burocrata (1966), de Tomás Gutiérrez Alea; A hora dos fornos (1968), de Fernando Solanas e Octávio Getino; Tire Die (1959), de Fernando Birre; Now! (1969), de Santiago Alvarez; e Ukamau (1966), de Jorge Sanjinés também fazem parte do Festival.
O evento que tem o objetivo de discutir a singularidade estética da cinematografia latino-americana, traz, além das projeções, oficinas e debates. Entre os temas abordados estão: documentário na América Latina, a nova ficção latino-americana e a retomada do movimento cineclubista.
O Festival traz 40 cineastas para São Paulo. Nunca no Brasil tantos cineastas latino-americanos estiveram reunidos num único evento. Serão nada menos que 40 nomes de diferentes gerações de todo o continente que participam em São Paulo do Primeiro Festival de Cinema Latino-americano. O evento será realizado entre os dias 10 e 16 de julho, no Memorial da América Latina, Cinesesc e Sala Cinemateca. Além da exibição de filmes, haverá uma série de palestras que pretendem levar à reflexão sobre a produção e os rumos do mercado na região. A respeitável mostra de filmes exibirá cerca de cem obras de diversas épocas, todas de grande representatividade.
Nomes históricos do cinema latino-americano, como o chileno Miguel Littín, o cubano Juan Carlos Cremata Malberti e os argentinos Marcelo Piñeyro e Santiago Loza têm presença confirmada para a edição inaugural do mais novo festival de cinema no Brasil. Devido à necessidade de discutir a singularidade estética da produção cinematográfica latino-americana, a Secretaria de Estado da Cultura e o Memorial da América Latina, organizaram um evento que pretende dar a dimensão que o segmento merece.
Encontros e mesas de debates tratarão de temas como a estética do cinema latino-americano, o documentário na América Latina, as perspectivas de distribuição alternativa latino-americana e a retomada do movimento cineclubista são alguns dos assuntos que estarão presentes. E tem muito mais. Oficinas de documentários e edição também farão parte do festival. Filmes clássicos dos anos 1950-1970, como “Lucía” (do cubano Humberto Solás), "Barravento" (do brasileiro Glauber Rocha), "Ukamau" (do boliviano Jorge Sanjínes) e os cubanos "Retrato de Teresa" (Pastor Vega), “A Morte de Um Burocrata” e “Memórias do Subdesenvolvimento” (ambos de Tomás Gutierrez Alea) são também atrações da programação. O festival é um projeto proposto pelo Secretário de Estado da Cultura João Batista de Andrade. Ele acredita que o momento que o cinema latino-americano vive é bem especial em toda sua história. “Importantes realizadores de vários países da América Latina fazem parte da produção mundial com destaque e alimentam o mercado independente.
Nos últimos dez anos, produções excepcionais de países como Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e México têm conquistado importantes prêmios internacionais e desviado a atenção da crítica e dos produtores”, afirma Andrade. E vai além: “O festival será importante para revelar uma nova visão mais moderna e atual do cinema latino-americano e de sua importância para nós e para o mundo.
O diretor geral do festival Felipe Macedo considera que São Paulo tem condições e necessidades suficientes para promover um encontro da cultura latino-americana. “Acredito que o festival vai gerar uma reflexão sobre as origens do cinema, colocará em discussão características comuns da produção cinematográfica da América Latina, além de novas questões de mercado e o momento atual", observou. O encontro, acrescentou, discutirá a estética do cinema argentino – que tem se destacado em todo o mundo –, a produção brasileira,
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