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Cinco idiomas sem pagar nada


Publicado pelo O Estado de S.Paulo 28/07/2006

Centro oferece cursos para quem estuda ou mora perto de duas escolas municipais da região


Quer se aprimorar no inglês ou começar a dar os primeiros passos no japonês? Seja qual for o idioma escolhido, você certamente vai encontrar uma boa opção na zona oeste. E o momento é propício para começar a estudar uma língua estrangeira. Várias redes estão com promoção e há até cursos em que o aluno não paga nada.

O programa Centro Municipal do Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas, por exemplo, oferece cursos gratuitos à população, em oito escolas da cidade, duas na zona oeste. Iniciado em março, primeiramente na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Nilo Peçanha, na zona norte, e em abril nas demais escolas, o programa conta com 1.418 alunos. Para participar é preciso morar perto do colégio em que são dadas as aulas ou estudar nele. A idade mínima é de 9 anos.

Na região, o programa está nas escolas João XXIII, no Butantã, e Maria Alice Ghion, na Cohab Raposo Tavares. "Estamos em processo de avaliação para a abertura de novas vagas. A procura foi muito grande, mas é preciso tomar cuidado para não criar uma rede dentro da rede de ensino", comenta a coordenadora do programa, Luz Marina de Toledo.

O centro é coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e oferece aulas de inglês, espanhol, alemão, italiano e francês. "O objetivo é incrementar o currículo dos alunos desses colégios e das pessoas da comunidade", afirma Luz Marina. "Com o curso houve um aumento geral na auto-estima e, entre os estudantes, uma melhora até no desempenho deles em outras disciplinas."

A empolgação, segundo Luz Marina, é grande. Alunas da Maria Alice Ghion, Jéssica Almeida de Lima e Débora de Souza Leme, ambas de 12 anos, começaram os cursos de inglês e espanhol há dois meses. "Tenho aulas às terças e às quintas e nesse tempo só faltei um vez", conta Jéssica. Já Débora diz que sempre teve desejo em aprender os dois idiomas. "A minha mãe já tinha procurado por cursos e quando surgiu essa oportunidade me matriculou", afirma. E vai longe. "Eu acho que, no futuro, saber dois idiomas vai me ajudar no mercado de trabalho."

É esse o pensamento também da consultora de moda Marta Muniz de Leonardo, de 45 anos, que faz inglês e espanhol na João XXIII. "É sempre bom estudar, saber outros idiomas. Só estudei inglês, por exemplo, no colegial", afirma. "Era uma oportunidade que faltava e o melhor é que a escola fica próxima de casa."

A coordenadora explica que cada turma foi montada de acordo com a faixa etária e a disponibilidade de horário. São quatro turmas no João XXIII e igual número na Maria Alice Ghion. Cada uma conta com 25 alunos. São duas turmas de inglês e duas de espanhol. "Não são todas as escolas que oferecem todos os idiomas. Alemão, por exemplo, só temos em uma", diz Luz Marina.

Para atender a tantos alunos, parte dos professores foi contratada pela secretaria e outra é de professores concursados que não haviam sido chamados para assumir. Todas as escolas do programa ficam em áreas mais periféricas.

http://txt.estado.com.br/suplementos/seub-oeste/2006/07/28/seub-oeste-1.93.14.20060728.3.1.xml

O Estado de S.Paulo

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