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Número de deficientes em olimpíada de matemática


Publicado pelo Aprendiz 21/08/2006

(Mariana Gallo)
A participação de crianças e jovens com deficiência visual na 2° edição da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) aumentou cerca de 2.700%. O evento contou com a participação de 388 alunos no ano passado, nesta edição cerca de 2.900 estudantes estão disputando a olimpíada.

"Só fizemos a contagem dos jovens com deficiência visual, ainda não temos os dados das outras pessoas com deficiência, pois só teremos a estatística na segunda fase quando conhecermos os estudantes", conta a diretora acadêmica da olimpíada e vice-presidente da sociedade brasileira de matemática, Suely Druck.

Para a diretora, o aumento da participação dos jovens aconteceu depois que um estudante portador de deficiência múltipla ficou entre os melhores e ganhou a olimpíada. "O evento é importante porque não exclui ninguém e isso fez com que muitos estudantes se sentissem confortáveis em competir", acredita. Segundo ela, a procura por participar da competição superou as expectativas.

Outro fato determinante para o crescimento do número de participantes é que na ficha de inscrição não é pedido para especificar a deficiência física ou mental dos estudantes, o que faz com que muitos se sintam competindo de igual para igual. "Apenas diferenciamos a forma de aplicação das provas para os deficientes visuais, mesmo assim a dificuldade dos exercícios e a correção acontecem igualmente para os estudantes", conta Druck.

A olimpíada é realiza pelo Instituto Nacional de Pesquisa Pura e Aplica (IMPA), Sociedade Brasileira de Matemática e ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia. A edição do dia 29 de agosto contará com a participação de 14 milhões de alunos de 32.603 escolas públicas dos ensinos médio e fundamental.

Na primeira fase, os estudantes fazem uma prova na escola onde estudam e a correção é feita pelos próprios professores sob a orientação do material enviado para a escola. Terminada esta fase, 5% dos melhores classificados vão para a segunda etapa. Aí então, é aplicada uma prova dissertativa com 20 questões, em que os estudantes devem resolver o problema e descrever os métodos utilizados.

"O nível de competição é tão alto que muitas vezes alguns alunos acabem ganhando o concurso por pequenos detalhes na hora de resolver a questão", conta Druck.

Em muitas escolas, os alunos estão estudado matemática nos fins-de-semana e muitos professores pedindo o material utilizado para realização das aulas. "Sabemos de casos em que os estudantes não gostavam de matemática e começaram a se interessar pela matéria por causa do concurso", afirma. Os 2.001 talentos revelados no concurso recebem uma bolsa de incentivo à pesquisa ou fazem um curso de aperfeiçoamento no Impa. "Infelizmente o ensino de matemática no país é precário, pois durante o concurso descobrimos muitos talentos em matemática que podem ser aproveitados para a área de ensino, pesquisa ou tecnologia", lamenta.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=2197d08e0af4701001ce669ecd9a4141

Aprendiz

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