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Mudanças climáticas ameaçam América Latina


Publicado pelo Folha Online 30/08/2006

As mudanças climáticas na América Latina e no Caribe e as catástrofes naturais vão se intensificar a ponto de criar "uma situação insuportável" se os governos não agirem. O alerta é de um relatório publicado nesta terça-feira por uma ONG especializada.

O documento é o terceiro relatório do Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas e o Desenvolvimento, que reúne cerca de 20 organizações não-governamentais, entre elas o Greenpeace e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A pesquisa é publicada um ano depois da catastrófica passagem do furacão Katrina pelo Golfo do México.

O relatório confirma que "as temperaturas e as precipitações estão mudando na região se tornando menos previsíveis e mais freqüentes".

O documenta cita a maior intensidade de furacões e tempestades tropicais no Caribe, o degelo de geleiras na Colômbia, o frio extremo nos Andes e a seca na bacia amazônica em 2005-- provavelmente a pior da região.

O grupo de trabalho prevê impactos maiores na agricultura, na pesca, nos corais, no turismo e no acesso à água potável nos países da região.

O documento propôs aos governos e indivíduos uma série de medidas para tentar deter o processo, como o respeito ao protocolo de Kyoto para limitar as emissões de gases causadores do efeito estufa ou a suspensão do corte ilegal de madeira.

O relatório reivindica ainda uma maior proteção da população diante de catástrofes naturais: "Embora o número de mortes causadas pelas catástrofes climáticas tenha diminuído nos últimos dez anos, mais pessoas foram afetadas".

O impacto econômico dos desastres ambientais também aumentou. De 1970 a 1990, as perdas causadas por desastres naturais quintuplicaram chegando a US$ 629 bilhões na década de 90.

As pesquisas mostram que a prevenção contra catástrofes naturais custa menos que a reconstrução causada pelos danos, e acrescentam que cada euro gasto com prevenção (1 euro=US$1,27 dólar) permite reduzir de quatro a dez euros (de US$ 5,1 a US$12,7) dos custos com reconstrução.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15099.shtml

France Presse

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