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Universo ao alcance dos estudantes


Publicado pelo Governo do Estado de SP 14/09/2006

(Maria das Graças Leocadio)
Computadores conectados à internet e curiosidade em descobrir as maravilhas da Astronomia são as únicas exigências para participar do projeto Telescópios na Escola. A iniciativa permite que estudantes dos ensinos fundamental e médio de diversas cidades do Brasil possam operar telescópios e receber imagens em tempo real, via Internet.
Inaugurado no segundo semestre de 2005, o projeto educacional é mantido por seis conceituadas instituições de pesquisa na área de astronomia - o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da USP, localizado em Valinhos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o Observatório Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e as universidades federais de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte, às quais as escolas estão conectadas.
Está previsto potencial de atendimento de 30 escolas por ano, para turmas de 30 a 40 alunos, o que corresponde a cerca de mil estudantes por ano. Várias escolas da capital e do interior (Valinhos e Santos) e de outros Estados (Alagoas, por exemplo) têm observado regularmente todas as quintas-feiras e sextas-feiras, com céu bom. As escolas públicas ou particulares que quiserem participar devem preencher um cadastro na internet.
Jovens exploradores
O projeto tem muitos objetivos, informa um de seus coordenadores, Laerte Sodré Jr., professor do IAG. "Além de aproximar os alunos da astronomia, estimula o aprendizado de matemática e ciências." Para a professora Jane Gregório-Hetem, outra das coordenadoras, as observações podem unir várias áreas, entre elas, matemática, geografia, história, computação, tecnologia, artes e mitologia, além, é claro, da física e da química.
Participar das atividades é simples, dispensa conhecimento prévio em astronomia ou programas especiais para computadores.
A atividade é aberta a qualquer escola pública ou particular do Brasil, com os telescópios sendo operados remotamente através de uma página da Internet. Com base nas observações, os planos de aula buscam desenvolver habilidades e competências dos estudantes em projetos interdisciplinares.
O uso de telescópios em educação é uma forma agradável e eficiente para os alunos experimentarem ciência e tecnologia enquanto exploram sua vizinhança no universo, diz Laerte. "Os jovens gostam de alcançar novos horizontes e, no projeto, eles próprios são exploradores, escolhem quais objetos estudar - planetas, estrelas, asteróides, cometas, galáxias. Decidem como trabalhar com os dados e ainda aprendem como fazê-lo".
A idéia, de acordo com Laerte, é estudar ciência fazendo ciência: "Nosso objetivo não é formar astrônomos, mas despertar vocações científicas". Nessa linha, são propostos pequenos projetos científicos que os alunos levam adiante. Um dos primeiros, Um passeio pelo céu, agradou bastante, avalia o professor. Os alunos conheceram vários tipos de objetos astronômicos e corpos celestes. No caso das estrelas, puderam descobrir como elas nascem, vivem e morrem.
Fase internacional
As observações são feitas à noite, desde que as condições do tempo favoreçam. Em Santos, no Colégio São José, a novidade agradou em cheio. Até agora cerca de 50 alunos compartilharam as observações. As imagens foram captadas pelo telescópio do IAG, de Valinhos, e depois enviadas até a escola santista. "Despertou grande interesse", revela o professor de Química, Waldemar Alves Ribeiro Filho, que trabalha no projeto, em conjunto com seu colega de Física, Davi Gregoris.
Numa noite, conseguiram mapear a lua e estudar suas crateras, noutra receberam imagens de estrelas. O diferencial do projeto é que são os próprios alunos que escolhem as fotografias, conta o professor. "Dois meses atrás, o tempo colaborou e conseguimos um bom número de fotografias do planeta Júpiter, do asteróide Centauro, do aglomerado estelar Caixinha de Jóias e da estrela Rigel.
Leia mais em:

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=77767

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