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Festival: 135 artistas circenses no Anhangabaú


Publicado pelo IG 14/09/2006

Atenção senhoras, senhores e crianças. O circo chegou! A partir de hoje, 135 palhaços, malabaristas, mágicos, equilibristas e trapezistas de diversas companhias circenses da cidade invadem o Vale do Anhangabaú, em São Paulo, para uma série de espetáculos que deve durar até o próximo domingo. É o Festival de Circo Palhaçaria Paulistana, que vai juntar representantes de picadeiros tradicionais a novos grupos debaixo de uma mesma lona. Todas as apresentações têm entrada gratuita.
'Esta é a primeira vez que um evento de circo deste porte acontece em São Paulo', comemora Bel Toledo, presidente da Cooperativa Paulista de Circo, que organiza o evento junto à Secretaria Municipal de Cultura . 'A Palhaçaria Paulista é fruto de uma parceria entre a Cooperativa e a Secretaria Municipal de Cultura. Esta é uma grande conquista para os artistas circenses, porque os espetáculos de circo nunca estiveram na agenda da Secretaria. Há agora planos de dar fomento ao circo, como acontece com o teatro', diz Bel, que lembra que o festival também promove um resgate do Vale do Anhangabaú como uma área para espetáculos circenses, como normalmente era até 30 anos atrás.
A direção de toda palhaçada (no melhor sentido, é claro), está a cargo do pesquisador Mário Bolognesi e Jairo Matos, co-fundador do grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões. 'O evento é importante porque traz algumas das famílias mais tradicionais do circo, que até agora não tiveram oportunidade de obter fomentos público e não aparecem tanto na mídia', diz.
Como antigamente
Apesar de trazer artistas de novíssimas companhias que foram as responsáveis pela renovação do formato circense nos últimos anos, os shows do Palhaçaria Paulistana vão seguir o script dos circos mais tradicionais. 'Vamos ter uma bandinha de sopros, um apresentador e números aéreos e de solo intercalados com apresentações de palhaços. Vai dar para os adultos relembrarem sua infância', diz Jairo Matos.
O resgate do velho circo não pára por aí. Serão apresentadas também peripécias que há muito não eram vistas nos picadeiros paulistanos, como a escada livre (equilibrismo em cima de uma escada), malabarismos com os pés e até mesmo um número em que um artista passeia de bicicleta em cima de um arame.
A abertura do evento, que acontece hoje, às 18h, vai contar com a presença de veteranos dos picadeiros, como os palhaços Fusca-Fusca e Picolino II. 'Estou bastante empolgado. Já vou sair de casa maquiado ', diz Roger Avanzi, o Picolino II (o Picolino original era seu pai Nerino), que tem 83 anos e há mais de 50 interpreta o personagem.
'Vou levar alguns números para crianças e adultos. Mas gosto de improvisar um pouco na hora. Os meus números estão todos ensaiados na minha cabeça' diz Picolino.
Passeata de palhaços
Além dos espetáculos, o Palhaçaria Paulistana vai render uma homenagem a um dos maiores palhaços brasileiros, Abelardo Pinto, o Piolin, nascido em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 1897.
Em sua época, a atuação de Piolin lhe rendeu homenagens de artistas e intelectuais. Na década de 1930, ele chegou a ser personagem de uma bela crônica do escritor Mário de Andrade.
Para resgatar a memória do palhaço, no sábado, às 11h, vai acontecer a 'Palhasseata', uma passeata de artistas de circo, que irão até a Rua Abelardo Pinto, no Centro da Cidade, para colocar uma placa em homenagem ao artista, que morreu no ano de 1973.

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/cultura/2521001-2521500/2521075/2521075_1.xml

Agência Estado

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