Projeto-piloto capacita professores indígenas |
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Publicado pelo UOL 15/09/2006 |
Professores de escolas indígenas serão treinados num método de ensino, adotado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que acaba com a reprovação e o abandono nas escolas rurais, denominado Escola Ativa.
A iniciativa é um projeto-piloto que contará com a participação de 341 professores do Alto Solimões, no Amazonas, de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Participam, ainda, outros 60 professores da Paraíba e 60 do Ceará.
A capacitação deve ser concluída até o final do ano e prevê em sua última fase o desenvolvimento de materiais pedagógicos para uso em sala de aula. "Os cadernos de estudos sociais, por exemplo, contam a história das aldeias em que vivem os estudantes", diz a coordenadora de implantação de novos modelos do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), Débora de Moraes Correia.
O programa é gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Após a capacitação, os professores serão avaliados pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).
O treinamento inclui metodologia, alfabetização, além da produção do material pedagógico.
Escola Ativa
A metodologia do Escola Ativa reúne auto-aprendizagem, trabalho em grupo, ensino por módulos, livros didáticos especiais, participação da comunidade, capacitação e reciclagem permanente dos professores e acompanhamento constante de alunos e de docentes.
O Brasil tem 220 sociedades indígenas, falando mais de 170 línguas e vivendo em 618 reservas. São pelo menos 440 mil pessoas, espalhadas em 24 estados. Dos sete mil professores que atuam nas escolas de aldeias, 81% são indígenas e quase 25% deles não completou ainda sua escolarização.
Do total, 40% têm formação de nível médio com habilitação em magistério indígena.
http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u4750.jhtm
MEC
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