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Escolas criam regras para uso de aparato digital


Publicado pelo Jornal da Tarde 18/09/2006

Quando é que ‘iPod’?
Escolas criam regras específicas para o uso de aparatos digitais, que só são liberados no recreio

(LOLA FELIX)
Apesar de leves e discretos, aparelhos como o iPod e o telefone celular são considerados bagagem demais pelos professores e diretores de colégios. Quando eles estão ligados, dentro da sala de aula, eles se tornam objeto de desejo (de matar) do professor. Algumas escolas mais antenadas com os tempos modernos procuram falar sobre o assunto no horário de aula. O Colégio Lourenço Castanho, na Vila Nova Conceição, criou um conjunto de regras sobre todas as parafernálias eletrônicas, incluindo msn e orkut. O iPod é usado por 90% dos alunos do colégio, que podem ouvi-lo durante os intervalos. Alguns, inicialmente, ligavam o aparelho durante as aulas.

“O jovem vive com base no controle remoto. Ele consegue desligar tudo com rapidez. O iPod é uma maneira de ‘desligar’ o professor”, diz a coordenadora pedagógica do Lourenço Castanho, Rosemary Jimenez. Segundo pedagoga, ligar o aparelho na aula é também uma forma de transgredir regras sociais.

Sofia Olival, da 7ª e Gabriela Forjaz, da 8ª, tiveram sorte ao usarem o aparelho durante as aulas sem serem pegas em flagrante. Mas quem é pego ouvindo música durante a aula recebe advertência. A função, segundo Rosemary, é educar e não punir o aluno. “É importante educar o aluno para esta questão do público e do privado. A sala de aula é um ambiente público, ele não pode achar que tem mais privilégios do que o colega ao lado”, explica Rosemary. Fora da sala de aula, celular e iPod são liberados, mas educadores ainda vêem pontos negativos nisso. Usados de maneira isolada, os recursos de comunicação podem distanciar ainda mais os adolescentes uns dos outros. “Nesta fase delicada da vida, a convivência é natural e necessária ao desenvolvimento”, diz a coordenadora.

O colégio usa suas aulas de orientação educacional para discutir com os alunos o uso dos aparelhos nos momentos de convivência social. Alguns alunos, como Sofia, Gabriela, sua amiga Marjorie Samaha, da 7ª série, Carolina Guimarães, da 6ª e Felipe Moccia, da 8ª, dividem os fones com os amigos, o que diminui um pouco o isolamento social. Outros discutem músicas e bandas com os colegas.

No entanto, em alguns casos, o aluno pode estar querendo deixar aqueles fones de lado e se juntar à turma. “Se ele fica sozinho todos os intervalos, não se envolve em trabalhos, pode ser que os laços sociais estejam fracos”, diz Rosemary. Neste caso, o coordenadores entra em contato com a família. “Em muitos casos, pode ser apenas uma tristeza, mas em outros, pode indicar problemas na dinâmica familiar.”

http://www.jt.com.br/editorias/2006/09/18/ger-1.94.4.20060918.30.1.xml

Estadão

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