> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa tarde
Quarta-Feira , 15 de Maio de 2024
>> Notícias
   
 
Dia Mundial do Coração


Publicado pelo IG 25/09/2006

(Márcia Wirth)
A Sociedade Européia de Cardiologia definiu como epidemia global e crescente a mortalidade por doenças cardiovasculares, em geral, e pelo infarto agudo do miocárdio, em especial. De acordo com as estimativas da entidade, nas próximas três décadas, a incidência da doença irá quase dobrar globalmente, passando de 85 milhões de incapacitações anuais, registradas em 1990, para 160 milhões, em 2020. “O mais alarmante desta estimativa é o fato de que 80% dessas ocorrências recairão sobre os países em desenvolvimento, grupo no qual o Brasil está incluído”, afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora-clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional

Em 2005, a Sociedade Brasileira de Cardiologia apresentou, durante o seu Congresso anual, os resultados da pesquisa “Projeto Corações do Brasil”. O estudo foi centrado no levantamento dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo a pesquisa, os principais fatores de risco modificáveis para a saúde do coração do brasileiro são:

- Hipertensão Arterial: 28,5% dos brasileiros são hipertensos com PA > 140x90mmHg;
- Glicose elevada: 9% dos brasileiros têm glicemia > 110mg/dL;
- Obesidade: 34,5% dos brasileiros têm sobrepeso e 22,5% são obesos;
- Tabagismo: 24,2% dos brasileiros fumam regularmente;
- Sedentarismo: 83,5% dos brasileiros não fazem qualquer tipo de exercício físico;
- Gorduras no sangue: 14% dos brasileiros têm triglicérides acima de 200mg/dL e 21% deles têm colesterol acima de 200mg/dL;
- Bebidas alcoólicas: 13% dos brasileiros fazem uso diário do álcool e 77% deles o consomem de 1 a 3 vezes por semana.

O aumento das doenças cardiovasculares em países em desenvolvimento resulta de três fatores principais: a queda da mortalidade por doenças infecciosas que aumenta a expectativa de vida; mudanças no estilo de vida associadas à urbanização nas nações em desenvolvimento e, em especial, à susceptibilidade genética de certas populações expostas anteriormente à situações de privação, com seleção de genes que favorecem o estoque de energia e obesidade. “Estamos vivendo mais, adoecendo menos por causas infecciosas e sobrevivendo incautamente, nos expondo de maneira ingênua a dietas aterogênicas e hipercalóricas associadas à inatividade física, ao tabagismo e ao estresse da vida moderna”, diz a nutróloga.

A alimentação e a prevenção de doenças cardiovasculares

Nas últimas décadas, a globalização da produção e a indústria alimentícia têm disponibilizado “uma grande quantidade de alimentos ricos em gordura, baratos, saborosos e de péssima qualidade nutricional. Além de não atender às necessidades nutricionais dos indivíduos, esses alimentos são, em sua grande maioria, pobres em fibras e micronutrientes, altamente calóricos e ricos em gordura saturada e gordura hidrogenada”, alerta a endocrinologista. Para prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares, a diretora-clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional fornece algumas orientações nutricionais:

- comer com menos sal para prevenir e favorecer o controle da hipertensão arterial;
- atingir e manter um peso ideal, pois a obesidade é claramente um dos maiores fatores de risco para o coração;
- manter o diabetes sob controle, pois ele é seguramente o outro maior fator de risco para o coração;
- evitar alimentos ricos em colesterol e evitar as dietas hipercalóricas. Gorduras elevadas no sangue não costumam causar sintomas e podem passar desapercebidas. Uma dieta saudável é fundamental para normalizar os níveis de colesterol e triglicérides;
- acrescentar à dieta duas porções de peixes por semana, principalmente aqueles ricos em gordura benéfica, os famosos ômega-3;
- substituir o leite e seus derivados integrais por desnatados;
- trocar a manteiga e a margarina cremosa comum pelas versões menos calóricas e sem as gorduras hidrogenadas, requeijão light, queijo branco ou ricota;
- evitar o consumo de banha de porco, bacon, gordura de coco e azeite de dendê;
- retirar a pele do frango antes do cozimento;
- dar preferência

http://minhanoticia.ig.com.br/materias/389001-389500/389015/389015_1.html

IG

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader