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Ibirapuera reabre planetário com nova tecnologia


Publicado pelo Folha Online 25/09/2006

(RAFAEL GARCIA)
O Planetário do Ibirapuera reabre hoje em São Paulo, sete anos depois de ter sido fechado por problemas estruturais. O prédio, em formato de disco voador, foi totalmente reformado e equipado com uma nova esfera de projeção alemã de R$ 5,9 milhões. O novo espetáculo será exibido nesta manhã só para convidados, mas terá sessões abertas todos os sábados, domingos e feriados às 15h.

Com problema de infiltração e cupins, o planetário havia sido fechado em 1999. Sua reabertura foi diversas vezes adiada, em meio às trocas de administração na Prefeitura de São Paulo. Nesse meio tempo, foi inaugurado o Planetário do Carmo, mais moderno.

O pioneiro dos planetários paulistanos, construído em 1957, reabre agora tendo como destaque a esfera de projeção StarMaster, da Zeiss (empresa fundada pelo alemão Carl Zeiss, inventor do planetário óptico). Ela substituirá um antigo aparelho Zeiss III, de 1945, que tinha bem menos recursos. O Planetário do Ibirapuera pode agora projetar estrelas mais realistas e mostrar o céu de outros pontos do Sistema Solar.

"O programa do primeiro espetáculo vai ser uma homenagem à reabertura do planetário", diz o astrofísico Fernando Nascimento, coordenador dos planetários municipais. Ele ainda faz mistério sobre o que será mostrado. "Posso dizer que vamos fazer um passeio pelos planetas, estrelas, aglomerados estelares e galáxias."

Inicialmente, haverá apenas duas apresentações de meia hora por semana, mas a freqüência de espetáculos deve aumentar à medida que os técnicos ganharem prática com o novo equipamento. A entrada é gratuita até o fim de novembro -depois será cobrada uma taxa para ajuda na manutenção.

Viagem no tempo

A nova esfera, acoplada a um computador, também deve permitir ao planetário criar atrações mais diversificadas. "Com a antiga, para ver o céu de um dia 2.000 anos atrás, por exemplo, a esfera tinha de girar 2.000 vezes", explica Mauro Paglione, gerente técnico e representante da Zeiss no Brasil. "Agora, basta dar as coordenadas ao computador que ele posiciona os projetores."

Viagens ao futuro são igualmente possíveis. "Podemos ver como vai ser o Cruzeiro do Sul daqui a 2 milhões de anos", diz. "Dá para ver que essa constelação não vai mais ser uma cruz."

Mesmo reformado, o Planetário do Ibirapuera perde em tecnologia para o do Carmo --que exibe a Lua e os planetas em zoom--, mas terá mais recursos didáticos, como mapas e vídeos, diz Nascimento.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15228.shtml

Folha de S.Paulo

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