Universidade: proteção aos direitos das crianças |
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Publicado pelo UOL 03/10/2006 |
O Ministério da Educação apóia a formação de uma rede nacional de proteção integral aos direitos das crianças e adolescentes. O trabalho é desenvolvido com professores da rede pública do ensino básico, por meio do programa Escola que Protege. A formação a distância de cerca de cinco mil profissionais foi concluída. Agora, começam os cursos presenciais, oferecidos por 18 universidades federais e quatro estaduais.
No Rio de Janeiro, as aulas começam nesta terça-feira (03/10), em 18 municípios, dentre eles, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Itaboraí, Magé, Nilópolis, Duque de Caxias e Rio de Janeiro. O curso terá 966 participantes, entre professores e conselheiros titulares e de direito, em espaços variados, a maioria em escolas públicas.
Metade dos alunos começa as aulas agora e metade, no início do ano que vem. O curso aprofundará temas como violência e direitos humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, exploração do trabalho infantil e exploração sexual e comercial: rede de proteção social.
"A idéia é não ficar só no curso, mas identificar os casos de violência contra crianças e adolescentes nos municípios e continuar o trabalho", disse Ana Inês Sousa, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A Escola que Protege está implementada no Distrito Federal e em 93 municípios do Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Pará, Maranhão, Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
"Hoje, temos cerca de cinco mil pessoas iniciando cursos presenciais. Ou seja, 70% dos que participaram da formação a distância", explicou Vera Regina Rodrigues, assessora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Professores, diretores e funcionários de escolas e conselheiros tutelares de direito à proteção da criança e do adolescente vão reforçar o aprendizado após assistirem a quatro teleconferências.
Em Mato Grosso do Sul, profissionais da educação participaram este mês de seminário sobre o programa. Nesta sexta-feira, dia 29, concluem oficina de aprofundamento de temas como sexualidade, formação da identidade sexual, violência institucional e familiar. Em seguida, formularão plano de ação e, em novembro, participarão de seminário na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.
Mais informações pelos telefones (0/XX/61) 2104-6023, 2104-6280, 2104-6238, 2104-6068 e 2104-6118; (0/XX/21) 2598-9692; (0/XX/67) 3345-7239 e 3345-7246 e também na página eletrônica da Secad.
http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u4798.jhtm
MEC
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